sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

SAULO MARCONI E “A HORA DO FORRÓ”: ALEGRIA E DESCONTRAÇÃO NAS ONDAS DO RÁDIO




O Jornalista e Radialista Saulo Marconi comanda aos sábados e domingos um dos programas de rádio mais ouvidos e prestigiados do país: o divertido “A hora do Forró”, que vai ao ar nas ondas da Radio Brasil Central, em Ondas Médias, Curtas e Tropicais e pela internet, das cinco às sete horas da manhã.
Saulo Marconi de Pessoa Nogueira, Paraibano de Campina Grande, cidade conhecida como “Rainha da Borborema”, movimenta e incentiva a grande nação nordestina, espalhada pelos quatro cantos do planeta, em um programa alegre, animado e participativo.
Ligações telefônicas de vários lugares, de outros continentes, como Europa, África, Ásia e países da América evidenciam o sucesso e a penetração do velho e querido rádio, que feito com competência e dedicação, chega ao coração do ouvinte onde quer que ele esteja. Seu telefone celular, que ele disponibiliza não para, assim como  os telefones da emissora.
Ele imprime o ritmo animado do forró, com apresentação,  linguagem e modos muito peculiares ao povo do nordeste, que de imediato de identifica.
O programa tem momentos que são atrações  que o publico ouvinte fica esperando. Um deles é quando ele dá a escalação do time da cidade em que morou, Campina Grande.
Imagina um narrador esportivo com a incumbência de transmitir um jogo onde atletas levam esse nome: “Lóia, Pé de Merda e Manteiga. Dezoito, Ligeiro e Amaro das Cabras. Dona Nega, Menininha, e Bicuda”. No ataque “Dedé buchudo e Arretado.” Esse era o time quem segundo Saulo Marconi, fazia sucesso no seu tempo de rapaz, na sua querida Campina Grande. Lembro que Saulo foi jogador de futebol profissional, defendendo as cores de equipes como Treze de Campina Grande, Santos F. C e Auto Esporte de João Pessoa, além do Sport Clube do Recife, onde iniciou a carreira. A pergunta que muitos ouvintes fazem é se Saulo tinha lugar no time que escala e qual seria seu apelido. Lembro que Saulo afirma que jogava como centro avante, ou “Center-four”.
Em seu programa fala com desenvoltura de seu tempo de juventude, quando metido a galã, segundo suas palavras, usava “brilhantina glostora, camisa Banlon com abotoaduras, Cinturão Calhambeque, calça Boca de Sino quadriculada de Tergal Verão, sapatos Cavalo de Aço”. Imagina a figura!
A diversão para os rapazes solteiros da sua época eram os famosos “Cabaré de Quelé” "Bodocongó" "Mami Chula, da feira" e, "nas Boninas"o "Cabaré de Zé Garçom". Depois da festa, já pela madrugada, a rapaziada ia comer cabeça de galo  no Bar do Zuzu, acompanhando de uma caninha para minimizar a friagem. Tudo isso em Campina Grande. 
Saulo rememora esse tempo com fino e requintado humor. Fala das mulheres que mais gostavam de dançar nesses locais, como “Rosinha boca de fole, Zefa Tributino, Leonor Corpo de Bombeiros, Quitéria e Das Neves”. Rememora que essas “senhoras “ colocavam bobes no cabelo, usavam vestido de fustão, usavam Califon (soutien) e anágua de seda. Sapatos Luiz XV, meias Loly Pop, e calçola com mais botões que a sanfona de Luiz Gonzaga. Perfume Atkinsons e talco Cashemere Bouquet”. Ah, ainda tinha o famoso “leite de rosas”.
É inegável o carisma de Saulo Marconi. O começo das manhãs de sábado e domingo ficam mais alegres e animadas. O nação nordestina espalhada pelo mundo acompanha religiosa e fielmente as edições do programa “A hora do forró”.  Participa, interage e, embora em tempos de internet, tecnologia e modernidade, não abre mão do velho, companheiro e querido rádio.
Saulo Marconi valoriza seus ouvintes, dando atenção e citando nomes e lugares, de todos que interagem - ou não.
 Pontualmente, às seis da manhã, é hora de devoção e contrição, algo tão caro ao sertanejo. Saulo toca a musica "Ave Maria" com Luiz Gonzaga, um hino do povo nordestino.
É assim a alegria de Saulo Marconi. É assim o programa “A hora do forró”.  Carisma, alegria e acima de tudo bom astral. É a alma do povo, da imensa nação do Nordeste, que ele coloca no ar. A bença!! Oxente, Saulo Marconi!



quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

CONDESCENDÊNCIA




Basta que conceda
O encanto do teu sorriso
E mire o brilho do olhar
Em direção ao meu...

Basta que caminhe comigo
Em tarde de chuva fina
E permita minha mão
Entrelaçada à tua...

Assim, sua atenção,
Carinho, ternura,
Serão motivo
Para que te mande flores,
Escreva poemas,
Faça canções...

E te chame de amor...


-*-



 #Deumpoetaqualquer

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

NOVA MANHÃ... DE AMOR






Sentir perfume
De flores silvestres.
Ouvir suave canção...
Qual doce murmúrio
De chuva benfazeja
Caindo no telhado...
Em madrugada de
ternura...

Sem pressa do dia...
Despertar feliz
Para viver alegrias
Trazidas em nova
E alvissareira manhã...


Construir poemas,
Perceber sorrisos,
Compor melodias,
Entoar canções
em noite de lua...

Rever sonhos,
Novos sonhos.
Ser feliz.
E encantado com
Teu sorriso,
Te enviar flores...

Viver o tempo...
Tempo de amor...!
Amar!
Viver o amor!

-*-

#Deumpoetaqualquer



ECONOMIA E DESENVOLVIMENTO CULTURAL

Encenação de "Carmina Burana - O Fortuna" de Carl Orff por alunos do CEP em Artes Basileu França, de Goiânia. Exemplo de superprodução e alto nível.

O advento do Plano real, em 1994 alavancou a economia brasileira de tal forma que, hoje, decorridos vinte anos o cenário é animador e muito diferente de quando foi criado o bem sucedido plano econômico.
Em outubro de 2013, o IBGE divulgou um estudo onde aponta que, entre 2007 e 2010, os investimentos em cultura passaram de 4,4 bilhões de reais para 7,3 bilhões. Números astronômicos.
O mesmo estudo ainda mensurou que as famílias gastam em média, cerca de cinco por cento de seu orçamento famílias, o equivalente a 106 reais ao mês.
Nota-se que, com a economia estável, forte e em crescimento o reflexo no setor cultural é imediato.
O consequente aumento da renda e da qualidade de vida do brasileiro, trazido pela estabilidade econômica fez com que atividades e gastos que então eram considerados supérfluos ou não prioritários, passaram a ser rotina e foram inseridos no modus vivendi do brasileiro e de suas famílias. Ir ao teatro, ao cinema ou a shows de diversas tendências tornaram-se hábitos comuns e triviais.
Torna-se impossível um desenvolvimento cultural verdadeiro sem a economia forte. Empresas, com base no que permitem leis de incentivo, como a “Lei Rouanet”, passaram a direcionar investimentos e publicar editais, para que surjam propostas do empreendedores culturais legalmente capacitados e usufruam dos recursos. E normalmente, essas empresas, através desses editais e concursos, selecionam projetos que atendam de certa forma ao meio e ao fim de seu ramo de atividade.
O Grupo 3M, gigante multinacional da indústria química, com intensa atividade no Brasil, em seu edital permanente, no item 3, onde fala quanto ao “foco dos investimentos”, pode servir como exemplo:

“3. Foco dos Investimentos: A 3M direcionará seus investimentos preferencialmente nos segmentos culturais a projetos que estejam relacionados aos Valores e Atributos 3M, preferencialmente nos segmentos culturais a seguir: artes cênicas – teatro, audiovisual, multimídia, literatura e exposições.”

É um claro exemplo de como uma empresa, independente do porte, se médio ou grande, pode usufruir de politicas de incentivos culturais a seu favor, a fim de divulgar e apresentar a sociedade seus valores, missão e conceitos.
Pode-se notar de forma concreta e detalhada, os investimentos e captação em projetos com base nas leis de incentivos, ao acessar o sitio do Ministério da Cultura.
A realidade econômica do país - já não tão nova, afinal, há uma geração acostumada à estabilidade econômica - trouxe novos desafios. Há recursos. Existem recursos. Mas, como então alcançar, prover e usufruir de tais montantes?
Já se foi o tempo que bastava uma boa ideia, um traje elegante e um sorriso capaz de convencer um empresário. Hoje discute-se projetos factíveis, com viabilidade. Não há espaço para sonhos, ideais pessoais ou projetos visionários.
Tomemos o exemplo de Goiás: O governo do Estado lançou o Fundo Cultural. Programa avançado, mas que para que se faça jus à obtenção dos recursos, tem-se que cumprir uma serie de formalidades. Contribuiu em muito para esclarecer dúvidas oficinas de projetos que ocorreram em diversos locais e datas. Quem aproveitou e usufruiu da oportunidade, conseguiu informações que são imprescindíveis para que se apresente um bom projeto, fundamentado e bem construído, atendendo às exigências do fundo.

A proposta fundamental da economia ao setor cultural é que se especialize. Que abrace oportunidades que se apresentam, com padrões e níveis de profissionalismo condizentes com aquilo que é a realidade econômica do Brasil. É uma grande oportunidade para que o setor cultural tenha sua imagem dissociada do improviso, achismo ou mesmo de uma imagem romântica de eternos idealistas. A economia em seu momento atual propõe que busquem profissionalismo! Competência! Eficiência! Nada mais.


Carmina Burana, de Carl Orf, encenada por alunos do CEP em Artes Basileu França, de Goiânia, em Setembro de 2013.



segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

PERTO... EM MIM...





"Teu coração é ilha distante...
Que fica a metros de mim...
Há um oceano a dividir...
Onde 
Intercalam-se a saudade
Da tua voz ou mesmo
A vontade de
Tê-la.

No coração,
Nele sim:
Moras, vives, estás dentro dele.
Sem distâncias...
Ou oceanos que separem"



-*-



segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

DE UM OLHAR, UM SORRISO...




Que mistério traz esse olhar?
Que mistério traz um sorriso tímido,
De menina-flor?

Não diria sobre mistérios
Do coração...
Ali, é terreno, insondável...
Impossível adentrá-lo...

Percebo:
Tens sonhos,
Quereres...
 Viver!
Plena e intensamente!

Você, somente você
Sabe o que a encanta,
A faz feliz...
O que te traz
 Evocações de amores...

Nem diria saudade...
Pois ela,
A saudade,
É bem guardada...
Dentro desse precioso relicário,
Chamado coração!


-*-


#Deumpoetaqualquer

sábado, 8 de fevereiro de 2014

A VI, MENINA...




Eu a vi menina...
Eu a vi, menina
Na menina que veio contigo

Te vi menina
Na menina que puxava a mãe
Com pressa de ir logo
Para suas brincadeiras
De sábado...

A vi menina
Naquela menina...
O teu ontem não difere do teu hoje...
Sonhos tão explícitos
Em misteriosas nuances
presentes no teu olhar...

A vi Menina...
E, ao te olhar,
Menina te vejo...


-*-



#De_um_poeta_qualquer

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

MUDANÇAS, RECOMEÇOS...


Há cerca de trinta anos que passo pelo lugar, que hoje é o Anel Viário de Goiânia, que se situa nos limites da capital com o vizinho município de Aparecida de Goiânia e ela está lá.
Comecei a passar por ali, quando ainda era estrada de chão, resquício de antiga estrada boiadeira. Trata-se de uma centenária Paineira, que muitos conhecem como Barriguda. Sobreviveu ao tempo. Inerte, impassível até.
Fico a imaginar quanta coisa essa árvore já viu.  Quanta história presenciou. Hoje, recebe impiedosamente o barulho e a fuligem dos carros que por ali passam. Pela imponência e pelo porte, já deu abrigo a muita gente. Deu guarida, sombra amiga e abrigo.
Foi pouso de peões de boiadeiro, que conduziam suas manadas e aproveitavam para ali passar a noite. Não há duvida que eram pousos animados, com cantorias de saudade, violões, histórias de onças e aventuras imaginarias e de assombração.
A velha Paineira ali está. Impassível, mas de aparência triste. O tempo, para ela, é indiferente. Tanto faz algumas décadas ou mesmo um ano. Continuou ali, mesmo diante das mudanças que se apresentaram.
Felizmente, nenhum administrador público ou gerente de companhia de limpeza urbana teve a ideia de removê-la, derrubá-la. Sobreviveu à mudanças que ocorreram em sua volta. Do antigo pouco de boiada, passando pelo movimento de pessoas e carros, até o hoje movimentado e perigoso anel viário.
Traço um paralelo entre a vida e a velha Paineira. Quantas vezes somos e agimos como a inerte e indiferente Paineira?
As mudanças ocorrem a todo momento e muito perto de nós. Mudanças que chegam e temos que ser capazes de percebê-las, ao contrário da velha e generosa Paineira.
Como por vezes, deixamos de contemplar a beleza do luar, a nostalgia em uma canção acompanhada por plangente violão. E a ternura que um casal de pássaros demonstra um ao outro, em suave enlevo, inocente e verdadeiro namoro.
Os dias passam de forma rápida. Implacavelmente rápido passa a vida. E sem viver e contemplar a beleza de um alvorecer, enfeitado por canto de bem-te-vis e pardais, sem se deliciar com a poesia e canção decorrente dos pingos de chuva no telhado, ou mesmo do encanto do encontro das ondar do mar com o continente, como perceberemos a beleza que a vida encerra?
Por vezes, adiar sonhos e projetos, também faz parte disso. É necessário, em nome da razão e da sobrevivência.
Ao longo dos nossos dias, não podemos ser inertes e ficar imóveis diante de tudo, como a Paineira da periferia de Goiânia.
Há muito, muito que se viver. Viver belezas, alegrias, saudades e reencontros. Que se transformarão novamente em momentos felizes.

Então, ter de volta a poesia. Ter de volta momentos de felicidade. De pura felicidade.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

INSIGHT


De onde, Poeta, a emoção,
Que o faz alinhavar palavras,
Períodos e orações?

Um alvorecer, ao som
Do canto de pássaros?
A leve e suave canção
De pingos de chuva no telhado?



A magia de um entardecer, 
O surgir de estrelas tímidas,
Ou o encanto do encontro
Do mar com o continente?


Talvez, melodias,
Vivaldianos violinos,
Em qualquer das estações...
O perfume e a beleza rara
De flores do campo...



Nos recônditos
Mais intocados do coração...
Em saudades, talvez...

Ao que me respondes,
- Foi um insight...
Apenas e simplesmente

Insight...



-*-



#Deumpoetaqualquer

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

DE REVER, REVIVER...



Reviver... Rever...
Reencontro feliz...
Com ruas descalças
Que percorri em busca de teu rosto,
De teu sorriso, 
De teu olhar...

Reencontro com saudades
Canções, saraus...
Tão presentes nos recônditos
Do coração

Rever... Reviver...
Mágico momento...
Ainda que distante,
O coração evocou
Sentimentos 
Cuidadosamente guardados...

Ainda te vejo aqui,
Com esse jeito tão teu,
Sorriso tímido de menina-moça,
De sonhos e esperanças...

Ainda a vejo
Menina moça,
Menina sorriso...
Moça menina,
Meiga e doce...
De encantador
Olhar de ternura... 




#Deumpoetaqualquer...

RESPONSABILIDADE DO ELEITOR: VOTO CONSCIENTE!

                




Vez por outra aparece no noticiário um tema que ouço desde que me entendo por gente: reforma política. Não sei se por falta de assunto, ou se provocada pelos lideres políticos do momento, que precisam da atenção às ações do Congresso Nacional, a mídia por vezes dedica dias e dias ao assunto. Páginas e páginas nos jornais, debates acalorados nos programas de radio e TV e muito tempo nos telejornais. Mas, logo, o assunto sai da pauta, some e voltamos ao estagio inicial. E nada é feito.
A sociedade está incomodada com o estado atual das coisas. Está assustada. E os parlamentos, cujos lideres parecem estar preocupados em atender as ordens emanadas de outro poder, do Palácio do Planalto, e com as madeixas de seu Presidente, nada faz. O Congresso Nacional está omisso, letárgico e inoperante. Não ouve o clamor da sociedade que gostaria de ver aquelas casas de leis – Câmara e Senado – atuando em seu favor.
A população está encantoada, punida e com medo. Abandonada. É preciso a imediata reação dos deputados e senadores. Um grande clamor é em relação aos crimes cometidos por menores de idade. A realidade hoje não é a mesma de quando a ex-deputada Rita Camata propôs, relatou e com seus pares, aprovou o ECA –Estatuto da Criança e do Adolescente. À época, nos anos 1990, era uma lei moderna, de vanguarda, que visava dar condições de recuperação aos menores delinquentes. Hoje, esta lei serve de escudo para que esses menores ajam com extrema violência, pois sabem que a punição será leve, quase inócua, e sequer serão presos. Logo, voltarão às ruas delinquindo, bem mais violentos, matando cidadãos inocentes. E ainda sendo aliciados por bandidos maiores, serão “os atiradores de elite” dessas quadrilhas. Em caso de prisão, podem assumir crimes, dado que a lei que os torna quase inimputáveis.
O tráfico de drogas mantém e alimenta uma cadeia criminosa, que manda e desmanda no país. As autoridades que deveriam zelar pela guarda e recuperação de presos acabaram entregando os pontos, assumindo publicamente que as cadeias estão dominadas e nas mãos dos criminosos. Perdeu-se assim o sentido da prisão educativa a quem comete infração penal. O objetivo da reclusão teoricamente seria recuperar o infrator, para que ele possa sair da instituição prisional recuperado e decidido a não cometer mais crimes. Acontece justamente o contrário.
Voltando aos nossos parlamentares, seria bom se fizéssemos uma pesquisa da atuação de cada Deputado e Senador. Pesquisar sobre o que fizeram, sobre quais assuntos fizeram proposições e como legislaram em favor da sociedade. De forma efetiva, prática, não como sempre fazem, agindo como meros despachantes e vassalos do poder executivo. O que os parlamentares goianos produziram de verdade? Atuaram mesmo em função do bem estar, da segurança e da melhoria de vida da população, em todos os níveis, em todas as classes sociais?
Esse ano termina mais uma legislatura. Veremos outra vez um fenômeno, os políticos cometas que completando sua órbita elíptica, voltam para perto do povo, em busca dos votos – e voto de pobre tem o mesmo valor do voto do rico – que os manterão encastelados no poder por outro mandato, satisfazendo suas vaidades e tornando-os novamente quase inalcançáveis, pela lei e pelos simples mortais.
Deve-se pensar muito antes de depositar o voto em favor de um nome. Ver o seu passado, sua atuação e se possível, seu caráter. E se teve mandato, ver o que fez, como agiu e se atuou em favor da sociedade. Não basta uma boa maquiagem quando da propaganda da TV e um “fotoshop” bem feito.  Não deixe se levar, vote consciente.
Precisamos votar certo desta vez e exigir que os parlamentares que serão eleitos, ao contrário dos que cumprem mandato atualmente, atuem em favor daqueles que devem representar.  Que ouçam o clamor das ruas. Não sejam meros abonadores dos atos do poder executivo.

E falar em eleição, você lembra o nome do candidato em quem votou no ultimo pleito?