sexta-feira, 27 de junho de 2014

JUNHO: OUTONO, INVERNO... E PRIMAVERAS




Os últimos dias de maio e o inicio do mês de Junho de junho tornam as ruas da bela e querida Goiânia cheias de flores e com pássaros cantando alegremente, em seu ir e vir pelos ares.
O fim do outono e o inicio do inverno traz dias amenos e madrugadas frias. Porém, madrugadas aconchegantes, onde o momento de acordar e levantar para mais um dia de batalhas, é precedido pela vontade de ficar debaixo das cobertas “só mais um pouquinho”.
Junho é mês de outono, inverno e, também de primaveras. Um mês mágico, em que após as benfazejas e tardias chuvas de maio, é chegado o momento de pensar em plantio, preparação da terra, para que logo venham colheitas fartas e abundantes. No terreno fértil do coração também é assim: prepara-se, lavra, planta e depois, colhem-se momentos de pura felicidade.
Ao final do outono, as mangueiras dos quintais, as árvores que ornamentam e tornam as ruas abarrotadas de carros mais humanas e menos concreto, enchem-se de flores. É renovação da vida, certeza de que em logo, as flores tornar-se-ão frutos, que servirão para alimentar aos homens, aos pássaros, aos viventes.
Em Junho é marcante o romantismo do dia dos namorados. Dia de enviar flores trocar presentes, dar e receber um abraço mais demorado, um beijo de carinho. Trocar caricias com a pessoa amada e dessa forma, renovar os laços de amor e felicidade. E se emocionar com o amor recebido. E eis que chega o inverno. Inverno com frio, sim, mas que traz a certeza de aconchego, ternura e de momentos de alegria.
 A alegria das festas de Santo Antônio, de São João e São Pedro: danças de quadrilha, sanfoneiro animado, fogueira e pipoca. Namoros - ou inicio de namoros - sempre marcam essa época. Tempo de encontros e reencontros de amigos.
Às moças sonhadoras e ainda solteiras, Santo Antônio dá uma ajuda: basta ter fé e acreditar na força do santo casamenteiro.  Dizem que quem tem fé não chega à noite de São João solteira ou sem namorado. E que tudo se confirma na noite de São Pedro. E entre dança de quadrilha, pipoca, quentão, muita animação e alegria, a felicidade vem junto com o mês de junho.
Esse ano, tivemos um complemento: a copa do mundo de futebol está sendo realizada no Brasil. Copa da entidade que a organizou, e que por isso, vai auferir bilhões de reais. Mas, não copa dos brasileiros. Mas para quem gosta de futebol, tem um variado cardápio na televisão todos os dias. Seleções do mundo inteiro mostram a que vieram na competição.
Em Junho temos outono e inverno. Mas para mim e tantas pessoas que nasceram sob a égide do signo de gêmeos, é tempo de colheita, de primaveras. Sim, primaveras em Junho.
Colher no campo da vida os frutos do que plantamos ao longo do tempo e floresceu no terreno fértil do coração. Com as alegrias de mais um ano vivido. Colheitas fartas. Momento de receber dos amigos o carinho, a ternura e o desejo de bem-aventurança e felicidade.
Junho é passagem do outono para o inverno e a alegria das primaveras vividas. Mágico mês. De flores, frio aconchegante, ternura e... Primaveras!







quinta-feira, 26 de junho de 2014

ALLINE



Há 21 anos, você chegou. Trouxe alegria e felicidade à sua mãe, à sua irmã e a mim. Impossível esquecer aqueles olhinhos vivos, o cabelo bem pretinho... Lindos, como vc.
Tanta saudade, da minha menininha correndo pelo quintal, brincando com o cãozinho Piteco... Enchia de alegria nossa casa.
Lembro que todos os dias te acordava para ir à escola... “posso dormir mais cinco minutos?” Sim, claro que podia...
Coisas simples, mas que me são tão caras... Sonolenta, calçava o tênis: “dá um pepé, outro pepé...”  
E, logo seguia alegre para a escola na companhia da tia, madrinha e grande amiga Fátima.
O tempo passou, a vida passando. As etapas da vida se cumprem. Necessariamente, se cumprem.
Hoje, minha Nininha, você segue firme em busca da realização de seus projetos de vida. Pavimenta seu caminho, seu futuro, a realização de seus sonhos.
Busque-os sempre, minha Nininha. Como sempre fez, lute. Será vitoriosa.
Aqui, longe de você, mas bem pertinho, afinal, está aqui, dentro do meu coração. Te desejo todo o sucesso e felicidade do mundo.
Você, como faz desde que nasceu, continua a nos encantar!
Feliz, feliz aniversário, Parabéns!
Parabéns! Parabéns.
Papai do Céu, Nossa Senhora, te protejam, te amparem sempre.
Te amo!
Te amamos muito!
Beijo carinhoso, filha!

Feliz aniversário!

sexta-feira, 13 de junho de 2014

ENLEVO





Passarinho pousou bem perto...
Cantou pertinho de mim...
Quanta beleza,
Encanto,
Doçura.

Tal como chegou,
Antes que fizesse ninho,
Partiu.
Partiu para não mais voltar...
Do canto
Ficou a saudade.
Do momento de enlevo,
A alegria...

Outros vieram,
Cantaram...
Nenhum
Com trinados perfeitos...
Que me fizeram tão feliz...

Estão gravados
Em minha alma...
Nos escaninhos
Em que ficam guardadas
Todas as minhas saudades...

-*-


#Deumpoetaqualquer

quarta-feira, 11 de junho de 2014

MARINA



Nasceu, menina.
Nasceu um anjo,
Nasceu Marina:
Linda e bela.

Nasceu Marina, e
Trouxe encanto,
Alegria, felicidade.

Marina nasceu
Cercada de amor
E ternura.

Bem vinda,
Princesa Marina!
Bem vinda!

Linda!!

-*-



#De_um_tioavô_encantado


terça-feira, 10 de junho de 2014

ECLIPSE




Já é noite...
Em idas e vindas,
Transito lento, quase parado.
O radio traz canções...
Ao ritmo, ao compasso do coração...
Que bate forte.

Busco as estrelas, e
Quero a presença da lua crescente,
Mas ela, que sempre é companheira,
Hoje está ausente,
Eclipsada por nuvens teimosas
Que insistem em não se recolher...

As luzes vermelhas nos carros à frente
Trazem melancolia
Resta a tênue certeza que,
Mesmo distante
Há a lembrança de ti...
Quem sabe, haverá
Um rápido e efêmero reencontro
Com o brilho do teu olhar,
A doçura de tua voz

E a suavidade de tuas mãos.

domingo, 1 de junho de 2014

JUNHO




Chegou Junho...
Com flores e chuva tardia...
Junho enfim, veio...

Em Junho...
Namorados,
Amores,
Paixões...

Eis que chegou Junho...
Solstício, verão... 

Em mim
A certeza:
É chegada
Mais uma primavera...

Tempo de colheitas...


SAUDADE, ACONCHEGO, TERNURA...


Eis que as últimas chuvas se foram. Esse ano, um pouco tardiamente, já no mês de Maio. Os dias, igualmente proporcionais às noites, indicam que estamos no Outono. Do Solstício - o início - até o Equinócio, o fim do Outono, o clima fica diferente, ameno, bem mais aconchegante.
            Não há como negar que na hora em que preciso levantar da cama tenho a vontade imensa de ficar, nem que seja mais um pouquinho, sob as cobertas. Um minutinho a mais que seja. Mas a responsabilidade dos horários que a vida impõe faz com que eu deixe o calor maravilhoso da minha cama e comece logo o dia.
            Ao levantar e visitar meu quintal ao fim da madrugada e começo do dia, percebo o ir e vir intenso de passarinhos. Em busca de construir seus ninhos, embalados pela alegre orquestra que compõem. Algumas espécies todos os anos refazem suas casas, para a sequência da vida. Logo, à época certa, na primavera nascem os filhotes, que em breve serão adultos, no perfeito ciclo da vida, da renovação.
            Não tenho como negar: gosto do frio do outono. Embora grande parte do ano seja de dias muito quentes em nossa cidade, quando vêm os dias frios sinto algo diferente no ar, nas pessoas. Semblantes parecem ficar menos franzidos, olhares mais ternos, corações aquecidos.
            Em Goiânia, a chegada do frio do outono coincide com a Exposição Agropecuária, ou simplesmente Pecuária, como a chamam. Para alguns e hora de botar um chapéu, tirar o casaco do guarda-roupa, calçar uma bota. Apreciar os animais expostos ou simplesmente se divertir com aquilo que a atração oferece. Em tempo: se beber, nunca dirija.
            Mas o frio do outono me leva mesmo a outra viagem. Volto à Fazenda Nova América da minha infância distante. Ainda muito pequeno, agasalhado com as roupas quentes e pelos cobertores feitos ali mesmo em casa pela minha mãe, de retalhos de tecido, forrados com flanela. Tinha também seu imenso cuidado, o aconchego o carinho. Dormia sem pressa de acordar e quando levantava, buscava o calor próximo ao fogão a lenha, onde ficava quietinho buscando me aquecer.
            Dali observava sobre o pequeno córrego que passava nas imediações a neblina que o encobria. Em minha ingenuidade de criança não conseguia entender porque o céu estava tão perto.
Os animais da fazenda, com exceção das espertas galinhas que ciscavam pra todo lado – e eram muitas por lá – ficavam quietos, inertes. Os cachorros deitados em circulo, formando algo parecido com uma bola escondendo seus focinhos gelados entre as patas, tinham com o corpo bem quentinho, protegidos pelo casaco de pelos que a mãe natureza lhes deu.
            Minha mãe, cuidadosa mais ainda à essa época, me dava alimentos considerados fortes, sadios, para que não sucumbisse às gripes e doenças respiratórias. E no jantar servia os deliciosos pratos à base de angu de milho, sopas ou deliciosos caldos para aquecer os pulmões. Ah, minha infância querida.
            O Frio do outono me faz reviver tudo isso. Depois que deixei a fazenda Nova América, me fiz homem, assumi responsabilidades e atribuições não tenho tanto tempo para observar as minúcias do dia-a-dia. Mas, inegavelmente o frio me traz a sensação de aconchego, de mundo melhor.
            Assim, bem vindo, irmão frio!