sexta-feira, 21 de outubro de 2016

SUA EXCELÊNCIA, A POESIA



A primavera chegou há alguns dias, e sua presença inevitavelmente é notada.. Impossível não perceber o canto das cigarras, as acácias e flamboyants lindamente floridos pelas alamedas da cidade. E o calor, que com o prenúncio de chuvas fortes, é um dos componentes dessa maravilhosa estação do ano.
O canto de um sabiá próximo à janela do meu quarto, aos primeiros raios de luz do alvorecer traz a certeza que a poesia contida em sua melodia bela e encantadora trouxe acalento e sua lembrança, seus acordes, haverão de me acompanhar por todo o dia. Não obstante o trânsito difícil, a correria do dia de trabalho e os desafios cotidianos, a poesia percebida no canto mavioso desse sabiá estará sempre presente. Com isso, o dia – ou a vida – se tornam mais leves.
A poesia vem de encontro ao coração, e toma conta da alma da gente. Contribuem para esse enlevo canções românticas, poemas e o colorido das flores pela cidade. Sua excelência a poesia.
Um dia desses, em uma grande avenida de minha Goiânia querida, percebi um casal jovem que caminhava sem pressa à minha frente. Apesar de estarmos no centro da cidade, com um ir e vir intenso de pessoas, eles pareciam não estar muito preocupados com o mundo. De mãos dadas caminhavam e trocavam impressões sobre as flores nas arvores, o clima que prenunciava chuva e o próximo filme que assistiriam  juntos.
Em determinado momento, em uma dessas lojas que vendem bugigangas importadas eles param e começam a observar as mercadorias ali expostas. Ele pega uma replica de flor e dá de presente para ela. Para desespero da vendedora que rapidamente se aproximou e disse o preço, ao que foi tranquilizada, pois pagaram pelo objeto. Aliás, objeto que, fez com que a moça abrisse um sorriso terno e retribuísse com um “obrigado, amor, te amo”. Ao que se seguiu um leve beijo.
Não pude mais ficar a observa-los. Os compromissos que tinha me impediam de continuar ali. Mas, tive ímpetos de me aproximar e dizer que estava encantado com o carinho e a felicidade que demonstravam um com o outro. E que o canto do sabiá, que eu ouvi pela manhã, caberia perfeitamente como uma linda trilha sonora na historia de amor que viviam.
Mas, a vida seguiu. Durante todo o dia, gravei programas, fiz textos e, inevitavelmente compus poemas. Poemas de amor. Afinal, a poesia se fez presente naquele dia. Dia que começou bem cedo, antes das primeiras luzes do alvorecer. E assim que vieram os primeiros sinais que o sol viria, um sabiá me encanta e enleva o coração. E que ficou ainda mais completo com os gestos de amor e carinho de um desconhecido casal em uma movimentada avenida de Goiânia.
E com tudo isso, apesar das dificuldades cotidianas, em diversos momentos, percebi a presença da Poesia. De sua excelência, A Poesia!




SUA EXCELÊNCIA, A POESIA



A primavera chegou há alguns dias, e sua presença inevitavelmente é notada.. Impossível não perceber o canto das cigarras, as acácias e flamboyants lindamente floridos pelas alamedas da cidade. E o calor, que com o prenúncio de chuvas fortes, é um dos componentes dessa maravilhosa estação do ano.
O canto de um sabiá próximo à janela do meu quarto, aos primeiros raios de luz do alvorecer traz a certeza que a poesia contida em sua melodia bela e encantadora trouxe acalento e sua lembrança, seus acordes, haverão de me acompanhar por todo o dia. Não obstante o trânsito difícil, a correria do dia de trabalho e os desafios cotidianos, a poesia percebida no canto mavioso desse sabiá estará sempre presente. Com isso, o dia – ou a vida – se tornam mais leves.
A poesia vem de encontro ao coração, e toma conta da alma da gente. Contribuem para esse enlevo canções românticas, poemas e o colorido das flores pela cidade. Sua excelência a poesia.
Um dia desses, em uma grande avenida de minha Goiânia querida, percebi um casal jovem que caminhava sem pressa à minha frente. Apesar de estarmos no centro da cidade, com um ir e vir intenso de pessoas, eles pareciam não estar muito preocupados com o mundo. De mãos dadas caminhavam e trocavam impressões sobre as flores nas arvores, o clima que prenunciava chuva e o próximo filme que assistiriam  juntos.
Em determinado momento, em uma dessas lojas que vendem bugigangas importadas eles param e começam a observar as mercadorias ali expostas. Ele pega uma replica de flor e dá de presente para ela. Para desespero da vendedora que rapidamente se aproximou e disse o preço, ao que foi tranquilizada, pois pagaram pelo objeto. Aliás, objeto que, fez com que a moça abrisse um sorriso terno e retribuísse com um “obrigado, amor, te amo”. Ao que se seguiu um leve beijo.
Não pude mais ficar a observa-los. Os compromissos que tinha me impediam de continuar ali. Mas, tive ímpetos de me aproximar e dizer que estava encantado com o carinho e a felicidade que demonstravam um com o outro. E o canto do sabiá, que eu ouvi pela manhã, caberia perfeitamente como uma linda trilha sonora na historia de amor que viviam.
Mas, a vida seguiu. Durante todo o dia, gravei programas, fiz textos e, inevitavelmente compus poemas. Poemas de amor. Afinal, a poesia se fez presente naquele dia. Dia que começou bem cedo, antes das primeiras luzes do alvorecer. E assim que vieram os primeiros sinais que o sol viria, um sabiá me encanta e enleva o coração. E que ficou ainda mais completo com os gestos de amor e carinho de um desconhecido casal em uma movimentada avenida de Goiânia.
E com tudo isso, apesar das dificuldades cotidianas, em diversos momentos, percebi a presença da Poesia. De sua excelência, A Poesia!