sexta-feira, 19 de junho de 2015

PROCURA





Ao despedir da madrugada,
Busco no
primeiro fulgir a 
Luz do teu sorriso,
E embora se prenuncie
Bela e iluminada manhã,
Não o encontro.

Busco a leveza
De um olhar teu
No firmamento,
Na lua
Em quadra minguante,
E não o encontro...

Tenho noticias vagas de ti
Através da brisa
Que terna e suavemente
Acaricia-me a face,
Na companhia de sinfonias
Trazidas por violinos:
Estás distante,
Preparando o coração
Para os amanhãs que virão...

Digo à brisa
Que
Esses amanhãs
Tornam-se ontens,
Tal a frequência com que
Esconde-se neles...

E o amor
Somente sobrevive
Se pleno e
Intenso for
O presente...
Afinal
Ontens
E amanhãs
Ou já se foram
Ou podem
Nunca chegar...

-*-

#Deumpoetaqualquer


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