segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

FELIZ ANO NOVO! COM PAZ E HARMONIA!




O estourar de fogos com luzes coloridas e encantadoras trará a certeza que o novo ano chegou. Em todos os lugares, no Brasil ou mundo afora, conforme o fuso horário, pessoas haverão de se abraçar, abrindo o coração e desejando que o amor esteja presente, ao lado de paz, saúde, harmonia e prosperidade. Eu sempre gosto de momentos como esse. As pessoas tendem a abrir mais o coração, tornando-se receptivos e fraternos.
2019 chega valente, forte. 2018 fica para trás. Para muitos, um ano que pode ser descrito como de transição, face às importantes mudanças que ocorreram ou estão por acontecer no pais.
Deixamos uma era de absurda tentativa de dividir o país, onde o crime organizado se encastelou no poder, disfarçado de entes políticos e hoje, a economia cobra caro por isso.
Com a necessidade de mudança o povo brasileiro, ao não aguentar mais, exerceu sua cidadania através do meio democrático do voto, mudando os rumos e dando a um ex-militar, deputado por vários mandatos, a responsabilidade de conduzir nossos destinos nos próximos quatro anos. Ao menos, até o momento o presidente eleito tem resgatado alguns valores tão caros ao povo brasileiro, como a simplicidade e o compromisso primeiramente com o Brasil. E promete combate intenso à corrupção, esse câncer que acaba com qualquer país.
De negativo, algumas declarações de futuros assessores e parentes do eleito, que para mim, são infelizes e poderiam ter sido evitadas. Mas, sigamos pela estrada e que o novo governo, ao assumir acabe de vez com a espúria cultura do rouba-mas-faz.
Quanto ao presidente Temer, nos últimos dias tentou se manter em evidencia, mas foi totalmente ofuscado pelos novos donos do poder. Daqui para a frente, se o mesmo não contar com a condescendência de um ministro de algum tribunal superior, é possível que volte a frequentar o noticiário, mas nas páginas policiais.
Temer tem seus méritos. Enquanto esteve no poder buscou reerguer a confiança no país, abalada pelos desmandos dos governos anteriores e de certa forma, conseguiu isso. O novo presidente receberá um país melhor do que recebeu Temer. Que a justiça prevaleça, e se ele tiver que pagar por seus erros, que pague, afinal, os rigores da lei devem ser para todos, apesar de isso ser algo utópico.
2019 bate à porta. Como todo brasileiro, eu me encho de esperança de ainda ver meu país melhor, mais justo e também fraterno. Que a arrogância e a idiotice de alguns poucos militantes partidários que acabam arrolando incautos e despreparados para suas ambições – de um lado ou de outro – fiquem no passado e eles entendam que somos um país onde a paz e a harmonia são a grande característica do nosso povo.
As cores da bandeira do Brasil foram resgatadas e o povo brasileiro espera novamente poder se orgulhar de seu país. Para isso, depende do novo governo cumprir promessas e objetivos propostos.
Que a passagem de ano seja festiva e alegre, e que 2019 seja verdadeiramente um ano feliz, onde possamos comemorar coisas boas e interessantes.
Que a paz e o bem estejam presentes. A todos, os votos de um feliz ano novo.


sábado, 29 de dezembro de 2018

CASA DE MÃE, CASA DE AMOR!






Em uma tarde qualquer, quente como são quentes as tardes de verão, precisei buscar um documento com um amigo e após sair do trabalho, fiz contato via telefone – ainda usamos telefones – quando soube que ele estava na casa de sua mãe, em um local não muito distante de onde eu estava. Me prontifiquei a ir até lá, até para que não o ocupasse muito. Ele enviou a localização e após algum tempo eu estava na portaria do prédio, aguardando por ele.
Ao chegar e me entregar o documento, verificou que faltava preencher uma página, que teria que ir buscar as informações em seu carro. Mas, antes, me convidou para subir até o apartamento e que enquanto ele terminaria de preencher, eu degustaria um café que ainda estava sendo feito.
Sou daqueles que entende que uma oferta de café não se recusa em hipótese alguma. E ainda mais café de mãe, que além dos ingredientes normais, sempre tem aquele quê de amor e de carinho.
Ao chegar ao apartamento, me deparei com uma senhora alegre, de uma simpatia única e sorriso encantador.  Me convidou para acompanhá-la até a cozinha, onde ela acompanhava a evolução de pães e biscoitos de queijo que assavam no forno.
Em instantes papeávamos como velhos amigos. Falávamos de família, filhos e filhas, netos. Quando falamos dos netos, seu olhar se iluminou, e coincidentemente uma garotinha esperta passou ali perto, a me observar. Notei seu olhar de ternura e carinho em direção à pequena. Amor de mãe, amor de avó é sempre explicito, impossível de esconder.
Enquanto o pão de queijo e o biscoito de queijo assavam, a alegre senhora “passou” o café, feito à moda antiga com coador de pano e bule de alumínio.
Logo seu filho terminou de preencher os papeis e veio ficar conosco. Conversamos sobre assuntos diversos, literatura, religiosidade, trabalho. Ela relembrava momentos da infância dos filhos e filhas, da igreja da Paróquia São Paulo Apóstolo, do Setor Oeste, em Goiânia, onde me casei, do então pároco Padre Remígio – bravo até demais, mas que se derretia com pequenas coisas. E eu me lembrava da casa de minha saudosa mãe, que em quase nada diferia de onde eu estava. Era puro amor, carinho e ternura.
E saiu a fornada cheirosa e deliciosa de pão de queijo, que vieram acompanhados de um delicioso bolo de fubá, com cobertura de chocolate. E o aroma de tudo isso, me levou às lembranças de coisas tão caras e queridas da vida, da infância.
O tempo passou muito rápido naquele pedaço de tarde. Ao me despedir dela e do amigo, saí dali com a alma feliz e o coração leve.
Como faz bem uma casa de mãe, de avó. Ali, presentes tudo o que se precisa, resumidos em duas pequenas palavras: amor e carinho.
Espero voltar outras vezes ali. Afinal, casa de mãe, repleta de ternura, é lugar para se visitar sempre, mesmo no campo imaginário da saudade, somente com o coração.


segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

FELIZ NATAL!!!




É Natal!

Mais uma vez o Menino Jesus, Filho de Deus, renasce em nossos corações.
Que seja Natal em todos os dias de nossa existencia.
Assim, serão plenos de paz, harmonia, felicidade e conquistas.

Um feliz Natal a todos os amigos queridos.

A paz e o bem prevaleçam na terra!


"Glória in excélsis Deo
Et in terra pax homínibus bonae voluntátis"








sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

DOS VERDES CAMPOS AO CLIMA DE NATAL




Ao abrir o portão de casa para sair com o carro, o dia ainda não havia chegado e a madrugada insistia em permanecer, com seus mistérios e encantos. Uma leve chuva caía molhando o para-brisa do carro e deixando o asfalto liso e de certa forma escorregadio, o que inspirava cuidados.
Ouvindo pelo rádio as ultimas noticias e canções antigas, antigas, tomei o rumo da rodovia que me levaria ao destino, a fazenda de um amigo, situada no município de Jandaia, região oeste de Goiás.
Como o transito estava tranquilo àquela hora, não demorou e logo estava adentrando a rodovia de pista dupla e nova, ao mesmo tempo em que começavam a aparecer os primeiros raios de luz da manhã.
E o dia chegou rápido. Já na primeira cidade, a pouco mais de 30 km de Goiânia estava totalmente claro, permitindo com isso visualizar a beleza da paisagem nessa época do ano, com pastagens de um verde muito vivo ou pequenos talhões de mata que insistem em resistir à ação do homem.
Aqui e acolá, pequenos pontos brancos sobre esse verde indicando rebanhos grandes de gado da raça Nelore, o mais criado no estado de Goiás. Era um contraste perfeito o branco das reses e o verde escuro do pasto, aqui e ali entremeadas por alguma arvore solitária.
De repente, o cenário mudava e extensas plantações apareciam, qual tapete verde a se perder no horizonte. A pujança daquele verde me fez acreditar que em breve, meu país poderá estar melhor que hoje. Que aquele verde trouxe uma quase certeza que a esperança de dias melhores está viva e com ventos a favor.
Cheguei à fazenda, cumpri minhas obrigações, revi amigos e após tomar um delicioso e aromatizado café feito na hora, me pus na estrada, voltando para casa, novamente me deliciando com as belas paisagens dos verdes campos da minha terra.
Então, o coração bateu mais forte, pois lembrei que em alguns dias comemoraremos o natal. Natal que sempre é e deve ser em família, saudando o nascimento do menino Jesus, que embora Divino, Filho do Pai, quis nascer em uma estrebaria humilde, sendo acalentado sobre uma manjedoura.
O coração ficou leve, feliz ao saber que em breve haveriam reencontros felizes e pessoas com o coração atenuado pelo clima de natal que sempre traz fraternidade, desejos de bem-aventurança e felicidade.
Ao lembrar dos verdes campos de minha amada terra, lembro que também essa pujança precisa alcançar – e em breve – os milhões de desempregados do Brasil, que precisam ser acolhidos e terem sua dignidade resgatada, pois trabalhar podem e querem, mas por falta de oportunidade, vivem de bicos, embora mantenham o sorriso de otimismo na face.
Que o natal seja fraterno e signifique esperança e certeza de um país melhor. Um país que verdadeiramente seja de todos, para todos.
E que o natal, em todas as casas seja de paz e harmonia. E claro, feliz, muito feliz, seja o natal!



sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

COTIDIANO, AMOR, FRATERNIDADE





Todos os dias, quando as primeiras luzes da manhã começam a vencer a madrugada, já estou de pé. Enquanto passo o café, me enterneço com o canto dos pássaros – que estão em sua maioria sumidos à esta época, certamente cuidando dos filhotes que chegaram – ou com o barulho de chuva caindo calma e lentamente.
Na varanda, próximo ao fogão à lenha, o velho e eficiente rádio Philco TransGlobe – que apesar de estar precisando de ajustes e de uma visita a um técnico amigo – traz a saudade de volta nas canções do estilo “sertanejo raiz que me levam aos tempos de infância na querida e saudosa Fazenda Nova América.
Enquanto isso me delicio com o café fumegante, servido em generosa quantidade. Aprecio o aroma perfeito do pó comprado na feira e moído na hora, agora transformado em deliciosa e estimulante bebida. E contemplo a simbiose perfeita dos entes da natureza presentes em meu quintal, que não foi vencido pelo concreto, com pássaros a voar para lá e para cá, barulho de chuva ou claridade de sol de manhã que chega.
Mas é hora de partir para as responsabilidades, e ao adentrar a casa me deparo com a TV em lugar nobre da sala, e a impositiva vontade de liga-la é automática. Afinal a TV exerce intensamente seu fascínio e às vezes torna-se impossível resistir e continuar vendo-a desligada, muda, impassível.
Mas os assuntos que dominam as primeiras horas do dia na programação televisiva não são agradáveis. Embora eu entenda que a sociedade deve ser sempre informada de tudo o que acontece em nossa cidade, em nosso país ou mesmo no mundo, há uma tendência forte em priorizar a tragédia em série, especialmente aquela em que o sangue derramado domina.
Confesso que é doloroso ver jovens recém-saídos da adolescência estirados no chão, sem vida, ou mesmo algemados, quando se postam diante das câmeras com certo ar de arrogância – talvez precisem mostrar aos parceiros do mundo do crime que são destemidos – e com a única certeza que o futuro que os espera não será dos melhores.
A TV poderia mostrar, além da violência crescente, outros assuntos que certamente haveriam de dar audiência. Mas talvez por comodismo ou por imposição, as editorias preferem priorizar a violência cotidiana.
Diariamente, a vida nos coloca frente a desafios que precisamos vencer para sobreviver. E com isso, a dura rotina se impões e acabamos escravizados.
Em sentido inverso, esta semana eu vivenciei uma situação que me fez refletir, pois considerei um ato de amor e generosidade. Ao convidar um conhecido professor para uma entrevista na Rádio Bandeirantes Goiânia, ao informá-lo que seria ás 14 horas, ele disse que nesse horário não poderia.
Pensei que a justificativa viria por um compromisso relativo a seu trabalho, dada a sua importância no contexto cultural de Goiás, porém ele informou que todas as sextas-feiras almoça com suas irmãs – cinco – e que faz tudo para que esse encontro aconteça. Com simplicidade e elegância, disse que poderia ir em qualquer outro dia ou horário, menos na sexta-feira às quatorze horas, pois esse almoço semanal com quem tanto ama era muito importante.
Obviamente que após consultar a produção, mudamos o horário da entrevista para as quinze horas e acabou sendo uma das grandes audiências do programa. Depois disso, fiquei dias a pensar na atitude de amor e carinho que esses irmãos têm entre si. Que belo exemplo de fraternidade.
Apesar da violência que insiste em nos chegar pelos diversos canais de comunicação, o amor e a fraternidade sempre terá lugar em nossos corações. Vejam esse exemplo de encontro em um almoço entre familiares que se amam - e que nada impede que aconteça.
Assim, posso concluir que ainda há muito o que se observar, seguir como exemplo e comemorar em nosso mundo.