Chega mais um dezembro, e não publiquei
meu “novo” livro, que no meu entendimento, deveria fazer companhia ao solitário “primeiro livro”, cujo poético nome é “Em noites de Seresta e Poesia”,
publicado em 2019 pela Editora Kelps.
É fato que tenho material escrito suficiente para até mais de um livro, sem contar que tá prontinho um exclusivo
de poemas – Travessia – parado no tempo e nos escaninhos eletrônicos no
meu notebook. Talvez, Travessia tenha “ficado”, pelo tom, em alguns momentos,
confessional. Mas, tá quase no prelo.
Com o final de 25, como diziam os antigos,
posso dizer que nem tudo o que planejei, consegui executar, por
força de circunstâncias, mas é certo que estes projetos serão conclusos, bem
rapidamente.
Nos últimos tempos, comecei a sentir falta
de publicar rotineiramente, como fazia nos tempos do Universitária em Seresta, com o
saudoso amigo e irmão João Sobreira, onde as crônicas eram semanais, e entremeadas
por poemas. São inúmeras as razões que posso buscar para “deixar” de publicar
com frequência, mas creio que, pelo estilo que gosto e consigo fazer melhor – a crônica poética ou descritiva - tem faltado sim inspiração. E
quanto aos poemas, talvez precise ouvir melhor a voz do coração, pois é de lá que emanam sentimentos que se traduzem em
palavras, e juntas, se tornam poemas.
E falar
em coração, encontrar um pouco mais de tempo para boas partidas de futebol, ping-pong, rodadas
de palito – sim, palito – e cantar “umas modas” com os pequenos Daniel e Gabriel,
tendo por perto o papai Bruno, a mamãe Thais e a Tia Alline.
Estar ao lado de pessoas queridas que em diversos momentos, estiveram presentes neste 25. E ainda, ter a oportunidade e o privilégio de rever velhos
e bons amigos!
25 foi um ano em que agreguei novos produtos
ao portfólio como E-books, Áudio-books, e etc. que se transformaram em trabalho e
sobrevivência.
Algo me preocupa para 26: será um ano de intensas disputas eleitorais e a política se tornou, na maioria das vezes, uma verdadeira "briga de foice no escuro". Utopicamente, espero que as pessoas
sejam mais tolerantes e benevolentes com o pensar dos outros. Ninguém é obrigado
a pensar igual, diferenças de pensamento político devem se pautar pelo respeito, e quem sabe, terminar com um bom café, ou mesmo em um
bar, diante de um copo de cerveja bem gelada e animada conversa. Nada justifica que, em nome de políticos que
em sua maioria sequer sabem quem está no andar de baio, se percam
amizades, relacionamentos, ou mesmo oportunidades para bons e divertidos encontros. Depende unicamente de cada um.
E que os senhores da guerra, com seu
cinismo e falta de humanidade possam ser contidos, afinal, nunca vão para
o front, se escondem sob o guarda-chuva de sua enorme e eficiente segurança. São covardes. E para eles, a vida humana – dos outros – pouco ou nada importa. Importa é o
poder. Aliás, são obcecados pelo poder. Político e financeiro.
No mais, é agradecer por tudo o que
aconteceu em 25, e que 26 chegue bem, mantendo o que foi conquistado e permitindo
que as oportunidades para o trabalho se ampliem para novos e profícuos horizontes.
Portanto, para 26, que a harmonia, a paz e
o amor se façam presentes em nossas vidas e na vida de quem tanto amamos e
queremos bem!

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