quinta-feira, 22 de agosto de 2013

FLOR DE GOYA


(Poema de João Sobreira Rocha)


Menina Tainá, de pés descalços
rente às flores do caminho em versos e canções,
um perfume que se exala por estradas, rimas, poesia pura
qual doces,
de estórias, cantos e encantos de Goiás.....

És a musa de olhar atento, sombrio olhar de deusa
que rebusca em linhas, temas variados
e imprime na voz de divas da canção, sua presença meiga.

És a própria flor do campo, ao desabrochar,
trazendo consigo o néctar das madrugadas frias, sereno,
como quem transpira a paz,
felicidade estampada no seu ideário de fazer o bem.

No outro extremo,
dou-me por convencido ante a menina de olhar matemático
que rebusca todas as lógicas
e em meio a cálculos de andaime em andaime,
visualiza o concreto,
expõe o belo em formas variadas
e também coloca flores
onde o cimento mais parece um canteiro de sementes cruas....

Teu semblante, Tainá
é o próprio ar de serenidade que a vida empresta
no amanhecer de pássaros,
no vai e vem das cores do arco-iris,
nas cascatas,
na chuva fina de um fim de tarde
e no aroma das flores que permeiam o campo....



Tua poesia
é a voz latente de todas as vozes goianas
num arrebol de festa,
caminho que nos leva ao sabor do vento
e traz ao mesmo tempo saudades boas de um ontem
retrato de um tempo mais feliz.

És, enfim
a nossa Flor de Goyá, Tainá
a menina que encanta com seu canto mágico !


- * -

Poema de autoria do Radialista João Sobreira Rocha, e dedicado à Flor de Goya, Tainá Pompêo




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