(Poema de João Sobreira Rocha)
Menina Tainá, de
pés descalços
rente às flores
do caminho em versos e canções,
um perfume que
se exala por estradas, rimas, poesia pura
qual doces,
de estórias,
cantos e encantos de Goiás.....
És a musa de
olhar atento, sombrio olhar de deusa
que rebusca em
linhas, temas variados
e imprime na voz
de divas da canção, sua presença meiga.
És a própria
flor do campo, ao desabrochar,
trazendo consigo
o néctar das madrugadas frias, sereno,
como quem transpira
a paz,
felicidade
estampada no seu ideário de fazer o bem.
No outro
extremo,
dou-me por
convencido ante a menina de olhar matemático
que rebusca
todas as lógicas
e em meio a
cálculos de andaime em andaime,
visualiza o
concreto,
expõe o belo em
formas variadas
e também coloca
flores
onde o cimento
mais parece um canteiro de sementes cruas....
Teu semblante,
Tainá
é o próprio ar
de serenidade que a vida empresta
no amanhecer de
pássaros,
no vai e vem das
cores do arco-iris,
nas cascatas,
na chuva fina de
um fim de tarde
e no aroma das
flores que permeiam o campo....
Tua poesia
é a voz latente
de todas as vozes goianas
num arrebol de
festa,
caminho que nos
leva ao sabor do vento
e traz ao mesmo
tempo saudades boas de um ontem
retrato de um tempo
mais feliz.
És, enfim
a nossa Flor de
Goyá, Tainá
a menina que
encanta com seu canto mágico !
- * -
Poema de autoria do Radialista João Sobreira Rocha, e dedicado à Flor de Goya, Tainá Pompêo
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