sexta-feira, 8 de novembro de 2013

POR TANTO AMOR...


                
Depois de dias e dias chuvosos, a mãe natureza nos brinda com um entardecer de sol brilhante e céu azul. Ainda que durante o dia tenham caído pingos de chuva, a tarde veio de sol, com canto de pássaros e suave brisa que carinhosamente me acaricia a face.
Embevecido com o belo momento da natureza, me vejo a refletir sobre a vida, os sonhos que acalento – ou já acalentei – e concluo que todos os dias novos sonhos chegam - ou se vão.


   
Nuances e circunstancias me obrigam a adotar posicionamentos e tomar decisões. Ou, por vezes, absorver aquilo que se apresenta e administrar da melhor maneira possível. É o real e rotineiro ato de viver. A contrapartida vem com esses momentos de beleza intensa, de uma tarde única, com canto de pássaros.
Em meu imenso quintal me deparo com um pequeno e frágil ninho, onde há dois filhotes. O casal de pássaros se reveza no cuidado e no aconchego aos pequeninos. Ao me aproximar, percebo que eles não gostaram em nada da minha presença. Emitindo sons nervosos, ficam ali, como a me intimidar e dizer: afaste-se. É um ato de amor, dos pequeninos seres, na defesa de sua prole, que é a sequencia e o ciclo da vida. Dessa forma, cuidam para que nada falte ou nenhum mal aconteça com seus filhotes.



Embevecido com esses momentos de ternura, me dirijo à faculdade. Local encantador, onde a cultura e a arte são aparentes.
Ainda na rua, vejo alunos ensaiando com seus instrumentos se sopro na porta do teatro. Não sei o motivo pelo qual ensaiam ali, mas soa para mim como boas vindas, prepara minha alma para o que vou encontrar em instantes.
Ao entrar na escola, vejo alunos em efervescente ir e vir. Movimentos de danças, sons de  piano, saxofone, violão e os ensaios de uma orquestra. Mágico lugar.
Imerso em pensamentos e emoções, me vejo cercado e ladeado por pessoas queridas, pessoas amadas, que tanto gosto. Que dividem parte de seu tempo comigo. Estamos juntos todas as noites em busca do conhecimento, de aprender o sentido da filosofia e da arte. E da vida.
Dividimos cotidianamente alegrias e vez em quando, tristezas. E o carinho que recebo, tenho certeza que é fruto daquilo que planto, da alegria e da boa convivência que vivemos.
Palavras amigas, de conforto são como bálsamo. Trazem paz, calmaria e quietude ao coração.
Em cada abraço recebido, em cada afago, senti muito a presença de amor, ternura dedicação. E por tanto amor, me senti querido e bem melhor depois de tudo isso.
O abraço coletivo foi o ápice. Coroou o momento. E, com o coração leve e agradecido, espero retribuir. Afinal, por tanto amor, seguiremos juntos. Sempre! Vivendo com as emoções que a vida nos traz.



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