quarta-feira, 20 de março de 2019

AO LINDO DANIEL... IRMÃO DO GABRIEL!

"Dorme, Daniel!
Nana, Daniel!
Lindo Daniel
Irmão do Gabriel..."






O pequeno Gabriel estava inquieto, andando para lá e para cá ao meu lado, na rampa que dá acesso à maternidade onde em breve chegaria o pequeno Daniel, seu irmão. Sempre tocando no assunto que queria ver logo o irmãozinho, e com seu costumeiro e encantador sorriso, fitava-me com seus lindos olhos negros, como a perguntar por qual motivo ele ainda não chegara.
Pouco tempo antes, ele me emocionava, ao dizer que amaria muito o irmão e que cuidaria dele, que seria amigo e que dividiriam os brinquedos. E vez em quando me convocava a entoar a canção que juntos, compomos para o pequeno Daniel: “Dorme, Daniel, nana Daniel...”
Foi impossível olhar para aquelas paredes, aquele piso, as flores, que pareciam as mesmas de quando há exatos três anos Gabriel chegou, em noite quente de verão, trazendo encanto e alegria. Também viajei ao tempo do nascimento das minhas filhas, uma em uma tarde/noite de agosto, e outra em manhã de junho.
Agora, as emoções eram divididas entre o pequeno Gabriel, seus pais, avós e uma legião de amigos queridos que queriam saber se estava tudo bem.
Com o passar do tempo, colocamo-nos perto do local onde veríamos pela primeira vez o pequeno rebento. E enquanto conversávamos, fomos surpreendidos por uma porta que se abria, onde reconheci a voz do pai do Daniel com um bebê cuidadosa e carinhosamente nos s braços.
Fo um momento de muita emoção e alegria. Impossível conter algumas lagrimas que desceram silenciosamente por meu rosto, além do nó na garganta, sinônimos de alegria incontida.
O momento durou apenas alguns segundos, e em seguida, Daniel foi colocado em uma espécie de berço aquecido, onde aguardou os procedimentos normais das enfermeiras, – por sinal, gentis e extremamente educadas – como medir tamanho, aferir o peso e o famoso primeiro banho.
E em uma manhã ensolarada de verão, já quase outono, Daniel chegou com lindos olhinhos e cabelos negros, mexendo as mãozinhas, e os pequenos e frágeis pés. Chegou calmo e tranquilo, como que buscando entender que mundo era aquele que se apresentava a ele. Pouco chorou no banho, e em seguida estava bem agasalhado, com a roupinha linda que os pais carinhosamente adquiriram especialmente para aquele momento.
Enquanto fotografávamos e filmávamos os primeiros momentos de sua vida, o médico obstetra Dr. João Batista de Alencastro se aproximou e informou que tudo correra bem, que o bebê era muito saudável e que a mãe estava ótima. E como chegou, também se despediu, deixando-nos viver a emoção única e incomensurável da chegada de um bebê.
O pequeno Gabriel pareceu não entender muito aquela movimentação e atenção, ficando tímido por alguns instantes, mas estimulado pelo pai logo voltou a sorrir, se encantando com o irmãozinho. Não deixou de notar e comentar o fato que ele tinha muitos cabelos, cabelos negros, segundo ele, “iguais aos do Cebolinha.”
Em seguida, mais emoção: contato do pequeno Daniel com a mãe no apartamento, início do hábito de mamar e as primeiras rotinas da vida começando de fato ali para ele. Para mim, mais um momento de rara felicidade e alegria.
Que seja muito bem vindo o pequeno Daniel. Seus pais, seus irmãos e avós seremos sempre seus amigos. Como o pequeno Gabriel e eu temos um combinado, de sermos amigos para sempre, também fica estendido a você. Nós, amigos para sempre! Em alegre convivência de amor, harmonia e muita felicidade. Como afirma o pequeno Gabriel, “nós juntos.”
Que seja muito abençoado e cresça em graça e sabedoria. Sob a proteção de Deus, Nosso Senhor.

E com uma certeza: como seu irmão Gabriel, você será muito amado.



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