sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

POETAS... CANÇÕES... SAUDADE!


                Há quem afirme que poetas são loucos, sonhadores e vivem em um mundo que não existe. Que ser poeta é viver fora da realidade, em constantes sonhos e divagações.
                Talvez em parte, tais observações e suposições tenham um pequeno fundo de verdade. Afinal, poetas costumeiramente buscam a perfeição, a felicidade e o lado belo da vida e das coisas que o cercam.
                Engana-se quem pensa que poetas são apenas o que fazem versos, recitam e declamam poemas, tem uma musa, uma amada, normalmente distante e inalcançável. Platônico.
                Poeta pode ser qualquer um, desde que consiga ser portador de sensibilidade. E há poesia e beleza em quase tudo que nos cerca. Desde o findar da noite, inicio da madrugada e começo do dia, o canto dos pássaros, o sol rompendo o horizonte, se impondo firme e lentamente, o mugir do gado, o sorriso de uma criança. O sorriso da mulher amada e a certeza de ter o coração preenchido.
O entardecer é para os poetas momento mágico, carregado de significados e símbolos. Entardecer que traz melancolia e muitas vezes evoca a saudade. E para os poetas saudade também é poesia.

E para o poeta, nada como um luar encantador, cheio e pleno.  Circundado de estrelas brilhantes.  Fitar este luar e o céu estrelado, lançar mão do violão plangente e tirar canções de amor. E o coração do poeta fica saudoso, apertado, pequeno... mas feliz.
                O encontro de dois poetas, quando ocorre, embora sequer tenham intimidade ou conhecimento é como se fosse encontro de velhos e saudosos amigos. Identificam-se, na dor, na melancolia ou na alegria de pequenas, porém significativas conquistas.
                Dividem alegrias, confidenciam paixões, as íntimas e guardadas preciosidades do sentimento e da alma, verdadeiras joias do coração. Interessante como são semelhantes, como a timidez e a sensibilidade dos dois “velhos amigos” se igualam.
                Aos sentimentos expostos ou não, juntam-se o gosto pela filosofia, pela arte, cultura e pelos debates de temas que às vezes aos desavisados do sentimento parecem inexplicáveis. Como ver poesia em flores rasteiras, largadas ao tempo, que materializadas em fotografias tornam-se verdadeiras joias de imagem. O poeta consegue por vezes enxergar o que os olhos comuns não veem.

                Admiro os poetas. Os sensíveis de alma e coração. Apesar de serem por algumas vezes incompreendidos, nos trazem belíssimos momentos de ternura em poemas e canções que verdadeiramente tocam fundo o coração.
                Obrigado, poetas. Vocês fazem a vida melhor e mais leve. Quanto evocam saudade, sentimento, amor e paixões trazem para bem perto da gente o lado bom e a alegria de viver.

Um comentário:

  1. Eu adoro ler seus textos, vc escreve e tenho certeza que não espera aplausos, mas pode ficar feliz pq vc consegue tocar a alma de quem lê... parabéns, belo texto!

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