A boiada segue
De cabeça baixa, mugidos dolentes,
Uma ou outra rês saindo da trilha, do
caminho...
De cabeça baixa
Segue...
Lenta e constantemente.
Na condução, à frente
O berrante chama, convoca,
Triste e plangente canto-guia.
Cavaleiros a correr pra lá e pra
cá...
E a boiada caminha
Soltando mugidos dolentes...
De cabeça baixa, com mugidos
dolentes....
Segue!
Lenta e constantemente,
Caminha...
O som do berrante,
Acalenta e traz
Saudade ao coração do boiadeiro...
Boiadeiro errante, em sua sina...
Vai, boiada, vai...
Caminha lentamente,
De cabeça baixa, com mugidos dolentes...
Vai, saudade, vai...
Vai saudade,
Dentro do peito sofrido
Do boiadeiro...
Errante em sua sina...
Saudade errante...
Saudade...
Vai, saudade, vai...
Vai boiada, vai...
De cabeça baixa,
Mugidos dolentes...
E caminhar constante...
Ao som do berrante,
Na comitiva.
Lenta e calmamente,
A saudade vai...
No peito do Boiadeiro
Errante, em sua sina!
-*-
#Deumpoetaqualquer
* Inspirado nas palavras do poeta e tocador da boiada da saudade Jason Abrão e o programa Goiás Caboclo, da RBC AM 1270 Khz!
Linda homenagem ao grande comunicador JASON ABRÃO
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