quarta-feira, 30 de outubro de 2013

TE ACALENTAR





Recosta a cabeça
Em meu peito acolhedor...
Deixa que te envolva
Terna e suavemente
Em meus braços...

Descansa,
Sinta-se segura...
Fecha os olhos e
Sonha
Com instantes de
Calmaria e paz...
Enquanto
Acaricio teus cabelos
Com a ponta dos meus dedos...

Enfeita tua face
Com um sorriso meigo...
Em delicado momento
De ternura...

Viaja por caminhos
Ansiados, desejados...
Talvez, nunca percorridos...

Sem medo do novo...
Busca alegria,
Plenitude,
Renovar da alma...

Vem, fica...
E,
Não sai mais daqui...




De_um_poeta_qualquer




sexta-feira, 25 de outubro de 2013

FLORES, FRUTOS... COLHEITAS...

           

                      As flores chegaram mais cedo nessa temporada. Mangueiras e abacateiros derramaram seus cachos cheios de gineceus e androceus, ávidos por resultados que permitissem a perpetuação da espécie, sequencia da vida e certeza da fertilidade. Milhares de insetos, abelhas, e besouros circularam harmoniosamente diante dos belos cachos de flores e fertilizaram, levaram o pólen de uma flor a outra, unindo gametas e fazendo sua parte que tão bem a mãe-natureza os incumbiu.
                 Não demorou, e as flores deram lugar a pequeninos frutos, singelos, frágeis e esperançosos que cumpriram seu papel, tornando-se alimento e semente. A perpetuação da vida!
                 As flores se tornaram frutos e esperam calmamente que as chuvas venham, para que a seiva generosa as alimentem com os nutrientes necessários à vida e ao crescimento.
                 Noto debaixo das arvores um numero incomum de pequenos frutos caídos. Lembro que o calor toma conta de nossos dias e noites. As chuvas esse ano ainda não vieram como esperado. Estamos na ultima semana de outubro e poucos momentos de chuva tivemos, limitados pingos d´água que sequer chegaram a molhar a terra.
                 O fato é que a safra de mangas, goiabas, cajus, abacates e outras frutas, tão presentes na nossa vida, desde a infância, esse ano, será menor.
                 No decorrer desta semana, pude conversar com um sertanejo, pessoa acostumada às lides da agricultura. Ele me afirmou que nesses casos, a temporada das chuvas será menor e consequentemente, teremos colheita menor também. A produção na roça não será tão generosa como nos anos anteriores.
                 Fico a refletir sobre aquelas palavras. Vivemos momentos onde a tecnologia reina no campo com previsões do tempo que podem transcender meses. Sabe-se tudo com antecipação do que pode ou ao pode ocorrer. Pode-se prever com acerto quais commodities serão mais valorizadas. E não se tem apenas uma safra, mas varias, safra de verão, safra principal, safrinha, etc.


                 A mãe terra não tem descanso. Oferece suas entranhas diuturnamente à produção. O mundo, avido por alimentos, o mercado louco por produtos, exigem isso. A terra não pode ficar nua. Nunca, jamais.  Acabaram os nutrientes? Repõe-se. Cada dia a indústria química toma conta da agricultura.
                 A conversa me levou á infância, ao tempo que meu pai fixava o olhar no horizonte, nos sinais do céu, das nuvens e previa como seria aquela estação, aquele “inverno”. Plantava o suficiente para sobreviver, e o pouco que sobrava, era vendido na cidadezinha ali perto mesmo. }Era um tempo em que o campo era  o local onde o sertanejo buscava e produzia o alimento necessário apenas para sustentar sua prole, sem exageros e sem desrespeito com a mãe natureza.
                 Eu particularmente sou a favor do progresso, sou sim. Mas nada me tira o encanto de uma roça, onde o vento sibila entre cachos dourados de arroz e os pássaros usufruem apenas o necessário para a sobrevivência. Afinal, todos são criaturas de Deus, habitantes do universo.

                 Voltando ao cotidiano da cidade grande, que as chuvas venham logo e tragam clima mais ameno e conforto. E mesmo em ano que a safra de mangas, goiabas, abacates e cajus seja menor, a esperança permanece e continua. Dias sempre melhores haverão de vir  em nossa vida! Sempre!




quarta-feira, 23 de outubro de 2013

INSURREIÇÃO





Vem,
Chega perto,
Cola teu coração ao meu

Sem pensar no que pode estar nele
Afinal, coração é terreno restrito, 
Nunca percorrido...

Ilumina a noite
Com esse sorriso belo,
Solta a voz suave
Nas canções de jazz, blues
Ou
Em palavras de ternura...

Fica mais perto
Dá tua mão!
Hoje, mesmo sem luar,
É noite mágica
De sexta-feira!
Onde cabem
Sorrisos, flores,
Poemas e canções!
Vem!!



#De_um_poeta_qualquer

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

TANTO AMOR



Eu tenho tanto amor...
E nunca o explicito em palavras
Ou gestos...


Talvez, você nem perceba
A forma sutil do meu falar,
O jeito de te olhar

E o significado contido
Nesse meu sorriso tímido...



Ou ainda

O acorde de um violão
Quase desafinado...

Ah, eu tenho tanto amor,
Tenho tanto por te amar...

E esse amor
Pode ser notado em canções
Que não fiz...

Mas que sinto
Como se as tivesse feito!



#De_um_poeta_qualquer



PRIMAVERA: SONHOS E... SONHOS!



                Os últimos dias foram de um calor terrível na querida Goiânia. Calor terrível que aliado ao transito cada dia mais intenso e desumano, tornou a vida do cidadão quase uma catástrofe. São as reações da mãe natureza, onde colhemos aquilo que plantamos ao longo dos anos.
                O dia a dia traz obrigações e a certeza que precisamos continuar. Com calor, com frio, com chuva ou sol escaldante, a vida segue. Como a vida não para, o tempo não para, seguimos em frente.
                Seguir em frente... Seguir sempre em frente... Expressão eternizada em canções, como aquela diz: “Ando devagar, porque já tive pressa...”.
                E a vida impõe pressa. Impõe prazos, tempo a cumprir, exige celeridade. Celeridade nem sempre compreendida, mas sempre exigida... Pergunto: se a vida não é tão célere, tem seu tempo, porque não ouvir o tempo do coração?
                E, qual o tempo do coração?
                A cada alvorecer ganhamos a dádiva de um novo dia. Um novo período onde podemos fazer de tudo, inclusive ser felizes. Ganhamos sim. E a felicidade está em primeiro lugar? A elegemos como motivação maior do novo dia?
Cada dia traz novas nuances, traz novos rumos e acima de tudo, muita esperança. Onde estamos? O que somos? E o que seremos no próximo segundo?
                Somos capazes de compor sinfonias, realizar feitos fantásticos, ir ao espaço sideral, mas ainda não compreendemos a totalidade da alma humana.
                Viajo em meu dia a dia. Ao percorrer as ruas da bela Goiânia, vejo de tudo um pouco: pessoas apressadas, motoristas com alto nível de stress, comerciantes com um sorriso armado e previsível a esperar seu cliente.
Vendedores rápidos e ágeis oferecem agua mineral nos semáforos. Corajosamente defendem sua dignidade e sobrevivência. Sim! Vendem agua mineral sob sol escaldante, auferindo centavo a centavo o que vai garantir sua sobrevivência no dia seguinte. Um dia árduo. Conversando com um, soube que fica ali dez horas todos os dias... Dez longas horas. E consegue obter a renda que vai sustentar sua família.
E sonhos? Os tem? A resposta veio rápida: “companheiro, não dá pra viver sonhando... A vida passa rápido demais...” Quanta coragem e desembaraço. Filosofia...  Exemplo a seguir...
O sinal abre e o transito lento me permite refletir. Sonhos... Absolutos? Podemos relativizá-los? É relativo que são absolutos ou absolutamente, os sonhos são relativos?
Acreditar nos sonhos que tenho... O que aspiro? Serei capaz de realizações ditas “impossíveis”, mesmo em momento de intenso exigir? Ou talvez fosse melhor ouvir a voz da razão e nunca mais a voz do coração?
Tal indecisão traz um fardo pesado. Um imenso fardo. Algo que nunca me ocorreu na vida.
                Voltando à primavera, a chuva não veio tão intensa como se esperava... Mas veio trazendo acalento, veio devagar, mansa, benfazeja... Não ocorreu em todos os lugares da cidade. Veio quase a conta-gotas... E trouxe o clima bom, o clima ameno e que possibilitou noites de sono mais confortáveis, sem a presença incomoda do calor e do artificial ar condicionado.
                Condicionando que estamos sempre a querer a busca do melhor para nós. Mesmo que esse melhor seja esperar que sonhos se realizem e se tornem absolutamente factíveis.
                Ouvi dizer que um dia o homem olhou para a lua, mirou o horizonte do mar e sonhou ir além. E foi além. Desbravou o oceano intransponível e venceu as barreiras do céu, ultrapassou nuvens misteriosas. Tudo isso, a partir de sonhos, visionários que eram.
                Sonhos são ruins para quem os ambiciona. Sonhos... Desejos... De vida melhor, de obter uma casa nova, um carro confortável ou mesmo um poema declamado em tarde de domingo.
                Sonhos não são descritos ou mensurados. Sequer previstos como algo imediato. Afinal, são muito particulares. Nem sempre divididos.  E são sonhos, apenas sonhos. Podem ser realizados? Depende de quem os tem e acredita!  Depende da coragem dos detentores desses sonhos.
                Que na primavera, os sonhos aconteçam com a mesma certeza de fertilidade, renovação da vida, harmonia e clima bom que vieram com a chuva benfazeja. Que os sonhos se realizem. E que a felicidade chegue aos corações. Ainda, nesta linda primavera!


                 
               
                 

                               

INSTITUTO MARIA AUXILIADORA: TRADIÇÃO E MODERNIDADE!


O Instituto Maria Auxiliadora, tradicional escola de Goiânia encerra neste sábado, 19, sua Primeira Semana de Conhecimento, Solidariedade e Cultura, um conjunto de eventos e atividades que envolve toda a comunidade escolar.
Atividades esportivas com jogos de diversas modalidades na Mini Olimpíada, gincanas, apresentações de teatro, com espetáculos voltados para estudantes de diversas  faixas etárias, oficinas, apresentações de musica clássica e show de talentos.
Serão ministradas palestras de interesse geral, cujos temas vão desde “utilização de redes sociais pela família”, “Sexualidade e Afetividade” à “Prevenção ao uso de drogas”.
Na programação, uma manhã de autógrafos de um aluno da instituição, Alexandre Raizer Landim Silva, autor do livro infantil que é sucesso em todo o país “A princesa que usa óculos”. Alexandre e sua obra recentemente foi destaque no programa matinal da Rede Globo “Encontro”, conduzido pela apresentadora e jornalista Fátima Bernardes.
Haverá ainda o despertar da solidariedade, com visita à obra social mantida pela escola na periferia de Aparecida de Goiânia.
Esse grande numero de atividades vem mostrar que o sistema salesiano de ensino continua atuante e se modernizando  a cada dia.
A tradição de educação cristã salesiana, cuja filosofia se baseia nos princípios do Sistema Preventivo de Dom Bosco, trazido para Goiânia pelas irmãs salesianas no ano de 1956, encontra agora forte aliado, com o advento e a utilização de modernos meios tecnológicos, que estão sendo colocados à disposição dos educadores, alunos e pais.
A tecnologia, que inclui desde livros digitais até uma moderna plataforma de gestão vem complementar e tornar atual o secular ensino salesiano, cujo nascimento foi na Itália, no século XIX e desenvolvido e criado pelo próprio São João Bosco,  cuja base vão desde os oratórios festivos, a valorização do ambiente escolar e convivência amável entre educadores e alunos, tendo como ferramenta principal o estabelecimento do diálogo e a valorização da presença da religiosidade na vida de todos.
                Assim, Instituto Maria Auxiliadora inova com uma proposta pedagógica pastoral que inicia pelo sistema preventivo como força maior, valoriza a formação do indivíduo em todas as áreas importantes de sua vida, oferece formação continuada aos educadores, com avaliações permanentes e oferece material didático próprio, elaborado por equipe especializada.
                Livros digitais, plataforma de gestão, o portal Futurum, cadernos interativos, tudo com o que há de mais moderno e com a mais alta tecnologia, serão a partir do próximo ano rotina na vida da comunidade escolar do Auxiliadora.
                Uma perfeita integração entre o tradicional e eficiente sistema preventivo, com as modernas ferramentas e equipamentos de alta tecnologia, tão presentes na vida das pessoas hoje em dia desde muito cedo. E tudo sem perder a essência humana, contida no jeito salesiano de ser e educar. Completa isso a eficiente e capaz equipe de educadores e gestores escolares.
                Inovar sempre, sem perder valores e ensinamentos propagados e criados por Dom Bosco, há séculos. É assim o jeito salesiano de ser e educar, do Instituto Maria Auxiliadora. Com modernidade e tradição.




sexta-feira, 11 de outubro de 2013

TANGENDO A BOIADA DA SAUDADE




A voz vibrante do apresentador, postado no altar da comunicação da Radio Brasil Central de Goiânia, destaca-se dentro do estúdio-auditório, de cadeiras azuis e confortáveis. É o inicio de um programa que há anos e anos está no ar, e mantém a tradição da boa comunicação do rádio, como nos velhos e bons tempos. Tempo em que o radio era o principal meio de comunicação e de diversão das pessoas. É o Goiás Caboclo, comandado pelo cidadão de Cumari, metrópole do Sul de Goiás, Jason Abrão. E Jason é um apaixonado pela terra natal, canta e decanta seu amor pela aldeia onde nasceu.
As primeiras canções que são apresentadas dão o tom do que será o programa desse domingo. São canções com o cheiro e o gosto de saudade, de terra molhada na roça, tradições tão caras ao povo brasileiro.
O Goiás Caboclo, cuja programação musical é composta por musicas do estilo sertanejo raiz, faz jus ao verdadeiro fim que deve ser o rádio: diversão, opinativo e serviço de utilidade pública.
Logo nos primeiros momentos do programa, um anúncio solicitado por um ouvinte chama a atenção: “Atenção Fazenda Remanso, no município de Pilões, Piaui. Joao de Siá Marina pede para o compadre Pedro levar os cavalos até a venda do Manezinho, que ele chega no sábado. Quem ouvir, favor comunicar”. Retratos de um Brasil que se vê e percebe apenas no programa Goiás Caboclo, onde o radio ainda é o grande meio de comunicação à distancia. Mesmo em tempo de modernidades e internet dominando, os recados através rádio ainda são imprescindíveis e eficientes.
E quando o ouvinte telefona e solicita uma canção é atendido rapidamente. Em poucos instantes, a canção pedida é tocada. Essa interação mostra a atenção e o carinho  demonstrados por Jason Abrão e equipe com seu público.
Generoso, Jason Abrão dá espaço a artistas que querem mostrar seu trabalho musical e são ainda desconhecidos do grande publico. Dá atenção e espaço, sem exigir nada por isso. Excelente oportunidade para que mostrem o trabalho, sempre fruto de muito sacrifício e batalha. Normalmente, na famosa “dose dupla de saudade” momento maior do programa, que acontece a cada hora.
E o Goiás Caboclo, tem seus personagens, pessoas que de uma maneira ou de outra passaram pelo programa, pela emissora ou por Jason Abrão. São citados em todos os programas, e que compõem um “cast”, que interage sempre. Casos como o famoso Rubão Cabaré, e sua esposa Olga, a quem Jason, não se sabe o motivo, chama de “coitada”. Rubão, pessoa alegre e de bem com a vida, sempre comparece ao programa.
Chegada a hora de ir embora, o programa perto do fim, e me vem aquela ponta de saudade. Jason Abrão com sua comunicação me leva aos tempos de criança, na distante Fazenda Nova América, onde o radio era a principal atração, e ocupava luar de destaque na pequena e humilde sala. Era, ao lado do violão tocado por meu pai, a diversão que proporcionava momentos de enlevo e alegria.
Saio do estúdio com o coração apertado. Na visita ao Goiás Caboclo reencontrei canções, alegria e o abraço caloroso de amigos verdadeiros.
Obrigado Jason Abrão. Obrigado por não deixar que morram as tradições e as boas canções. Precisamos de você, é importante que as novas gerações que saibam como é e o quanto foi importante o radio na vida das pessoas do Brasil, quase sempre, distante e longínquo.
Prometo que logo nos reencontraremos a qualquer dia, a qualquer hora, no Bar do Zé Américo, na querida Vila Nova, em Goiânia e trocaremos dois dedos de prosa, à moda goiana.

E continuaremos assim, sob seu comando, a tanger a boiada da saudade.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

GRITO




O silencio traz um grito,
Na torrente de um olhar
Que se foi
E esqueceu de levar a saudade...
Realidade que se faz presente
A cada amanhecer...

Se não leva a saudade,
Fica o vazio...
E essa ausência
É tristeza, é agonia...

Entardece... Logo é noite
Fica tudo escuro...
E não tenho mais
O brilho de teu olhar...

Também não tem luar...
Apenas estrelas tímidas no firmamento,
Tão distantes
Como distante é de mim
Teu amor...

E é você que
Habita meu coração...
Sagrado templo,
Precioso relicário
Onde guardo
Todo teu amor...




#De_um_poeta_qualquer

O FIM DESSE AMOR




É o fim, amor...
Triste fim de um amor
Que  hoje machuca,
E faz as noites  longas
e insones...

É imperativo
O fim desse amor...
Não é mais
O amor que unia, aproximava
E era verdade absoluta...
Tornou-se dúvida...
Incerteza...


É chegado o fim do amor...
Que inspirou
Poemas,
Canções...
E já não mais tem
Momentos de
Ternura, 
Carinho e doçura...

É mesmo o fim...
Esse amor, que era 
Sossego,
Placidez, calmaria,
Tornou-se exaustão...
Era céu azul,
Brilho de estrelas...
Hoje é tempestade,
Ventania...


E, daqui para a frente,
Como será sem esse amor?
É possível viver sem esse amor?

Afinal, é preciso viver!

Mesmo que 
O fim desse amor
Signifique deixar 
De viver! 








#De_um_poeta_qualquer

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

TEMPO... DE SAUDADE...




Eis que de uma vez
Se esvai como areia nas mãos...
Tudo és, nada tenho...
Nada sou, tudo tens...
A razão é você...
Contra o tempo do coração.

Tempo perdido?

Corpo despido,
Inanimado
Sexo contido...
Beleza efêmera...

Tempo perdido?
Tempo de amor
Vivido
Sentido

Migalhas de amor
Não acalentam corações...

Tempo perdido...
Não mais vivido
Apenas sentido 
Pelo coração...

Completamente tomado
De saudade!





#De_um_poeta_qualquer...


segunda-feira, 7 de outubro de 2013

SONHOS... NÃO PASSAM DE SONHOS....




Sonhos...
Não passam de sonhos...
Ilusões 
que nos fazem buscar
O impossível...
Não, não adianta sonhar,
Querer...
Sonhar é sempre
Se enganar,
Ser leviano até.

Sonhos não passam de sonhos.
Meros sonhos...
Projetos impossíveis...
Ainda mais
Se não forem calcados em realidade
E solidez
Passa que se tornem reais...

Sonhar...
É sofrer em demasia
Buscando que foi sonhado
Sem precisar que um dia
Dariam em nada...

Não adianta querer
Andar sobre pedras de pés
Descalços...
Se ferirão facilmente e
Não suportarão a caminhada...

Ante o primeiro vôo,
Ao primeiro manifestar de
Felicidade,
Vem a pedrada
O golpe fatal... 

 Assim,
Sonhar... Jamais.
Nunca mais.
Sonho não sonhar mais!

Afinal,
para quê sonhar?




#De_um_poeta_qualquer




domingo, 6 de outubro de 2013

NÃO APAGUE TEU SORRISO...




Te peço:
Não fique triste, e
Não, não apague teu sorriso,
Não o afaste de
Teu rosto
Por causa de minha dor...

Essa dor há de passar,
Há que cessar um dia,
Mesmo que nunca por completo...

Deixe que meu coração,
Insensato que foi,
Pague pelo atrevimento
De um dia sonhar, e ainda
Querer ser feliz...

Teu sorriso é único,
Marca inefável de teu ser...

Assim,
a certeza que
hei de minimizar a tristeza
Que toma conta de minha alma,
Na luz que irradia de ti...
Em teu sorriso...

Portanto,
Peço que:
Não, não apague teu sorriso!