O Jornalista e Radialista Saulo Marconi
comanda aos sábados e domingos um dos programas de rádio mais ouvidos e
prestigiados do país: o divertido “A hora do Forró”, que vai ao ar nas ondas da
Radio Brasil Central, em Ondas Médias, Curtas e Tropicais e pela internet, das cinco às sete horas da manhã.
Saulo Marconi de Pessoa Nogueira, Paraibano
de Campina Grande, cidade conhecida como “Rainha da Borborema”, movimenta e
incentiva a grande nação nordestina, espalhada pelos quatro cantos do planeta, em
um programa alegre, animado e participativo.
Ligações telefônicas de vários lugares, de
outros continentes, como Europa, África, Ásia e países da América evidenciam o
sucesso e a penetração do velho e querido rádio, que feito com competência e
dedicação, chega ao coração do ouvinte onde quer que ele esteja. Seu telefone celular,
que ele disponibiliza não para, assim como os telefones da emissora.
Ele imprime o ritmo animado do forró, com
apresentação, linguagem e modos muito
peculiares ao povo do nordeste, que de imediato de identifica.
O programa tem momentos que são
atrações que o publico ouvinte fica
esperando. Um deles é quando ele dá a escalação do time da cidade em que morou,
Campina Grande.
Imagina um narrador esportivo com a
incumbência de transmitir um jogo onde atletas levam esse nome: “Lóia, Pé de
Merda e Manteiga. Dezoito, Ligeiro e Amaro das Cabras. Dona Nega, Menininha, e
Bicuda”. No ataque “Dedé buchudo e Arretado.” Esse era o time quem segundo
Saulo Marconi, fazia sucesso no seu tempo de rapaz, na sua querida Campina
Grande. Lembro que Saulo foi jogador de futebol profissional, defendendo as
cores de equipes como Treze de Campina Grande, Santos F. C e Auto Esporte de João
Pessoa, além do Sport Clube do Recife, onde iniciou a carreira. A pergunta que
muitos ouvintes fazem é se Saulo tinha lugar no time que escala e qual seria
seu apelido. Lembro que Saulo afirma que jogava como centro avante, ou
“Center-four”.
Em seu programa fala com desenvoltura de
seu tempo de juventude, quando metido a galã, segundo suas palavras, usava “brilhantina
glostora, camisa Banlon com abotoaduras, Cinturão Calhambeque, calça Boca de Sino
quadriculada de Tergal Verão, sapatos Cavalo de Aço”. Imagina a figura!
A diversão para os rapazes solteiros da sua
época eram os famosos “Cabaré de Quelé” "Bodocongó" "Mami Chula, da feira" e, "nas Boninas"o "Cabaré de Zé Garçom". Depois da festa, já pela madrugada, a rapaziada ia comer cabeça de galo no Bar do Zuzu, acompanhando de uma caninha para minimizar a friagem. Tudo isso em Campina Grande.
Saulo rememora esse tempo com fino e requintado humor. Fala das mulheres que mais gostavam de dançar nesses locais, como “Rosinha boca de fole, Zefa Tributino, Leonor Corpo de Bombeiros, Quitéria e Das Neves”. Rememora que essas “senhoras “ colocavam bobes no cabelo, usavam vestido de fustão, usavam Califon (soutien) e anágua de seda. Sapatos Luiz XV, meias Loly Pop, e calçola com mais botões que a sanfona de Luiz Gonzaga. Perfume Atkinsons e talco Cashemere Bouquet”. Ah, ainda tinha o famoso “leite de rosas”.
Saulo rememora esse tempo com fino e requintado humor. Fala das mulheres que mais gostavam de dançar nesses locais, como “Rosinha boca de fole, Zefa Tributino, Leonor Corpo de Bombeiros, Quitéria e Das Neves”. Rememora que essas “senhoras “ colocavam bobes no cabelo, usavam vestido de fustão, usavam Califon (soutien) e anágua de seda. Sapatos Luiz XV, meias Loly Pop, e calçola com mais botões que a sanfona de Luiz Gonzaga. Perfume Atkinsons e talco Cashemere Bouquet”. Ah, ainda tinha o famoso “leite de rosas”.
É inegável o carisma de Saulo Marconi. O
começo das manhãs de sábado e domingo ficam mais alegres e animadas. O nação
nordestina espalhada pelo mundo acompanha religiosa e fielmente as edições do
programa “A hora do forró”. Participa,
interage e, embora em tempos de internet, tecnologia e modernidade, não abre
mão do velho, companheiro e querido rádio.
Saulo Marconi valoriza seus ouvintes, dando
atenção e citando nomes e lugares, de todos que interagem - ou não.
Pontualmente, às seis da manhã, é hora de devoção e contrição, algo tão caro ao sertanejo. Saulo toca a musica "Ave Maria" com Luiz Gonzaga, um hino do povo nordestino.
Pontualmente, às seis da manhã, é hora de devoção e contrição, algo tão caro ao sertanejo. Saulo toca a musica "Ave Maria" com Luiz Gonzaga, um hino do povo nordestino.
É assim a alegria de Saulo Marconi. É assim
o programa “A hora do forró”. Carisma,
alegria e acima de tudo bom astral. É a alma do povo, da imensa nação do
Nordeste, que ele coloca no ar. A bença!! Oxente, Saulo Marconi!
Poxa!!!! quero saber o que aconteceu com Saulo Marconi,pois não apresenta mais o programa a hora do forro na rbc,se alguém souber o motivo me comunique por favor.
ResponderExcluirParabéns Saulo, sucesso sempre pra vc meu amigo. Vc é um grande amigo e merece todo sucesso do mundo. Saudações Trezeana e Nordedtina .
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