sábado, 15 de novembro de 2014

MEU AMIGO PAULISTA E O CAFÉ DA MANHÃ




A manhã de sábado, feriado da Republica me encontrou letárgico e meio que sem coragem. Não obstante a trilha sonora de bem-te-vis, sabiás, pardais e outros pássaros do quintal. O tempo estava nublado e ideal para ficar quietinho.
Mas tenho obrigações, dentre elas a crônica semanal. E começou a me inquietar o fato de não ter muito assunto para relatar, para dizer aos meus amigos e leitores que generosamente, prestigiam as singelezas que me atrevo a escrever.
A semana foi movimentada e interessante. O trabalho do dia a dia, as aulas na faculdade, o show do Cantor Fernando Perillo e Banda Kalunga na Faculdade União de Goyazes na bela Trindade, tudo foi coroado de sucesso.
No show em Trindade, além da excelente recepção do staff da Faculdade União de Goyazes, o fato principal foi a participação e a receptividade do publico à musica feita em Goiás. Foi tudo perfeito: a Banda Kalunga e seu som de altíssimo nível, o cantor Fernando Perillo contagiando com seu talento e a plateia receptiva e participativa entoando os grandes sucessos do artista, clássicos da MPB e outros hits do cancioneiro, como “Tocando em frente” de Renato Teixeira, “Trem das sete” de Raul Seixas e Paul Coelho.
Depois, uma visita à bela Inhumas, onde na UEG ficou tudo acertado com a Diretora Carla Conti para novo show. Conheci o belo e acolhedor Centro de Cultura e convenções Nelo Balestra que receberá dia dezenove, quarta-feira Fernando Perillo e Banda Kalunga.
Voltando ao assunto da falta de inspiração, em conversa nas redes sociais com um amigo, paulista de nascimento e já quase goiano, afinal, um dia aportou por aqui e experimentou o arroz com pequi . Afirma preferir a pamonha.  Ele me indica que certamente hei de encontrar inspiração caso busque um café passado no coador de pano e que tenha pães de queijo para acompanhar.
Respondi que ideal seria café passado no coador, no bule e deixado sobre a chapa do fogão à lenha, onde se mantém sempre quentinho. Nessas afirmações, viajei à minha infância quando na fazenda do meu avô, pela manhã, via os homens que cuidavam do gado, após o longo trabalho de tirar o leite, vinham até a cozinha onde minha avó servia ovo frito mole com farinha de puba e linguiça de porco.
Fui à cozinha, vi que tinha um pedaço de linguiça pronto, daquelas bem apimentadas da feira de Trindade, e não me contive: fritei um ovo de galinha caipira, coloquei no prato com farinha de puba - sim, eu tenho farinha de puba em casa – acrescentei a linguiça pura, apimentada e estava pronto meu café da manhã.
Degustei sorvendo café forte, fumegante e saboroso. Me senti  na fazenda do meu avô, na minha infância, dentro da minha saudade.
Mas, continuo em busca de inspiração... Dei conta de fazer apenas de um poemeto... Quem sabe, a inspiração chegue muito breve... Um Sabiá, canta aqui perto. E o coração, inquieto e ansioso, está em atividade. O cérebro, bem, esse se recusa a trabalhar... Creio que pelo feriado.



Nenhum comentário:

Postar um comentário