sábado, 21 de julho de 2012

ESCOBAR: UM POUCO DA HISTÓRIA E MUITAS HISTÓRIAS PRA CONTAR


Quem passa pela Avenida Presidente Rodrigues Alves, divisa do Jardim Presidente e Setor Faiçalville, facilmente encontra o baiano José Escobar, proprietário da mercearia que leva seu nome.
Na Mercearia do Escobar, comércio pequeno e acolhedor, se encontra uma boa cachaça - da Bahia, claro, cerveja gelada ao ponto e o melhor: um excelente cardápio de tira-gostos, conhecidos como salva-vidas. Com a certeza que cura qualquer ressaca o cliente tem à disposição língua ao molho, caldo de mocotó, caldo de frango, caldo de feijão, torresmo e pele de porco bem feitos e deliciosos.

Além de sua interessante e rica história de vida Escobar guarda e preserva algumas curiosidades: uma peça de madeira com dentes de aço chamada Bolinete, de 108 anos, um dia usada como ralo de moer mandioca, o lampião de alumínio e vidro à querosene - artigo de luxo para a época - também centenário, antigas polainas de vaqueiro, garrafas de bebida antigas que não existem mais no mercado, como o Vinho Quinado Elefante, dentre outras coisas interessantes.
E tem a “bebida do defunto” uma garrafa artesanal com cachaça, que Escobar guarda para que amigos a bebam quando de seu próprio velório. Pelo andar da carruagem muitos que aspiram beber da famosa cachaça, podem “ir” primeiro e não ter a chance de participar.
E o cidadão Escobar, o que aspira para o seu bairro e sua região? Que benefícios mais urgentes sua comunidade precisa? Segundo Escobar o problema maior é a falta de segurança pública. Já sofreu dois assaltos e não vacila, permanecendo com o comércio aberto pouco tempo depois do anoitecer. Houvesse mais segurança, teria meios de permanecer aberto por mais tempo e atender melhor seus clientes. Também reclama a falta de creches para acolher crianças, os requisitados CMEI’s.
Quer um pouco de história, ver coisas interessantes ou mesmo trocar dois dedos de prosa? Então vá à Mercearia do Escobar.



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