Quem passa pela Avenida Presidente
Rodrigues Alves, divisa do Jardim Presidente e Setor Faiçalville, facilmente
encontra o baiano José Escobar, proprietário da mercearia que leva seu nome.
Na Mercearia do Escobar, comércio pequeno e
acolhedor, se encontra uma boa cachaça - da Bahia, claro, cerveja gelada ao
ponto e o melhor: um excelente cardápio de tira-gostos, conhecidos como
salva-vidas. Com a certeza que cura qualquer ressaca o cliente tem à disposição
língua ao molho, caldo de mocotó, caldo de frango, caldo de feijão, torresmo e
pele de porco bem feitos e deliciosos.
Além de sua interessante e rica história de
vida Escobar guarda e preserva algumas curiosidades: uma peça de madeira com dentes
de aço chamada Bolinete, de 108 anos, um dia usada como ralo de moer mandioca,
o lampião de alumínio e vidro à querosene - artigo de luxo para a época - também
centenário, antigas polainas de vaqueiro, garrafas de bebida antigas que não
existem mais no mercado, como o Vinho Quinado Elefante, dentre outras coisas
interessantes.
E tem a “bebida do defunto” uma garrafa
artesanal com cachaça, que Escobar guarda para que amigos a bebam quando de seu
próprio velório. Pelo andar da carruagem muitos que aspiram beber da famosa
cachaça, podem “ir” primeiro e não ter a chance de participar.
E o cidadão Escobar, o que aspira para o
seu bairro e sua região? Que benefícios mais urgentes sua comunidade precisa? Segundo
Escobar o problema maior é a falta de segurança pública. Já sofreu dois
assaltos e não vacila, permanecendo com o comércio aberto pouco tempo depois do
anoitecer. Houvesse mais segurança, teria meios de permanecer aberto por mais
tempo e atender melhor seus clientes. Também reclama a falta de creches para
acolher crianças, os requisitados CMEI’s.
Quer um pouco de história, ver coisas
interessantes ou mesmo trocar dois dedos de prosa? Então vá à Mercearia do
Escobar.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir