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O mês de dezembro
chegou com chuva mansa e noites amenas. Chuva calma e benfazeja, que molhando a
terra e traz acalento e poesia e me faz viajar por momentos de saudade, alegria
e muita, muita nostalgia.
Mas dezembro também chega
com a presença massiva de comerciais na TV, buscando a todo custo o consumidor
com ofertas dignas de black-fraude, tentando convencer que comprar aquele
produto naquela loja trará felicidade e acima de tudo, todos os gozos e prazeres
da vida. A felicidade total da vida se resumirá na aquisição daquele bem. Coisas
do marketing.
Ao observar diálogos nas
redes sociais sobre o mês de dezembro e o natal, volto ao tempo da infância,
quando apesar de todas as dificuldades pelas quais passavam nossos pais, sempre
havia um jeito de comprar uma roupa nova para cada filho e filha. E na noite de
natal sempre se encontrava um carrinho para os meninos e uma boneca para as
meninas, ainda que dos mais simples e baratos modelos. Quando a coisa estava
mais difícil, ainda que fossem balinhas e pirulitos, carinhosamente eram
deixados debaixo da cama ou entregues diretamente aos mais velhos. E indiferente
do que fosse o presente, todos se confraternizavam e sentiam-se felizes na
comemoração natalina.
Em dezembro – últimos dias
da primavera – é um mês onde normalmente fazemos algumas pausas e de maneira
tranquila, paramos para pensar, refletir sobre como foi o ano. E sem perceber
nos vemos a fazer novos planos para o ano que se aproxima.
A esperança de dias
melhores sempre vem com a proximidade de um novo ano. A economia real do país –
não a ufanista e claramente mentirosa que propagam aos quatro ventos – e a
pouca vergonha da grande maioria de nossos políticos, acusados de tudo quanto é
falcatrua e crimes, nos deixam apreensivos quanto ao futuro.
Sendo assim temos que
nos precaver e objetivamente não eleger nas próximas eleições, seja para os
parlamentos ou para o executivo, nenhum político bandido. Não poderemos aceitar
o lugar comum e a falsidade daquela famosa frase: “rouba, mas faz”.
O brasileiro trabalhador
e honesto, honrado e de princípios, têm que colocar como gestores e condutores de
seus destinos pessoas que vão dar satisfação de seus atos e não nos encher de
vergonha, além de nos tirar direitos arduamente conquistados e nos encher de obrigações.
É preciso evitar aqueles
políticos que depois de eleitos, fogem dos compromissos assumidos e das
aspirações de quem os elegeu, confiando que o povo tem memória curta. Eles, em
quatro anos podem ficar longe do povo, vivendo nababescamente, porém agora
voltam “humildes” e “sinceros” pedindo os votos que garantirão uma série de mordomias
e até impunidade por crimes.
Mas voltando à saudade,
nostalgia e depois desse quase desabafo, melhor pensar positivo. No ano que se
aproxima o povo brasileiro saberá votar e assim, eleger menos ladrões da “res”
pública. Dessa forma podemos colocar nossos sonhos, desejos, projetos de vida
em andamento.
E que tenhamos a possibilidade
de buscar sempre a paz e a harmonia, obtendo muitos
momentos felizes, afinal alegria e harmonia são o que mais almejamos. Com
trabalho, progresso, paz e esperança de dias melhores.
Assim, seja muito bem-vindo, dezembro!
Assim, seja muito bem-vindo, dezembro!
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